O mestrando em microbiologia João Victor Rodrigues Pessoa Carvalho, de 24 anos, recebeu na manhã desta sexta-feira (25/11) a primeira dose da SpiN-Tec, pioneira desenvolvida com tecnologia e insumos totalmente nacionais. Os testes em humanos começaram hoje.
"Ainda estou tentando entender o que aconteceu, o tamanho disso tudo. É um marco para ciência brasileira, é muito importante", contou em coletiva de imprensa, realizada na manhã desta sexta. O cadastro foi aberto no dia 17 de novembro. Em menos de dez dias, mais de mil pessoas se inscreveram para participar.
João conta ter se voluntariado assim que ficou sabendo do projeto, desenvolvido pelo Centro de Tecnologia de Vacinas (CTVacinas), da UFMG. Para ele, esse era o seu dever como cidadão. "Senti a necessidade de participar, como cidadão, então me coloquei como voluntário para receber a dose", disse.
Para o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), Paulo Alvim, o gesto do estudante contribui para o avanço da ciência. "Às vezes a população fica com medo. É fundamental para a ciência a participação de voluntários. A ciência só avança com atitudes como a de João", destacou.
A vacina ainda vai passar por três etapas de testes clínicos antes de ser disponibilizada ao mercado. A expectativa é que isso aconteça a partir do primeiro semestre de 2024.
Os testes iniciais devem ser concluídos no meio do ano que vem. O processo ainda vai envolver mais de 4 mil voluntários de várias partes do Brasil.
"A fase 3 deve ir até primeiro semestre de 2024, e, aí sim, nós vamos trabalhar simultaneamente com a Funed e os setores privados para ela entrar no mercado já em 2024", aponta o coordenador do projeto e do CTVacinas da UFMG, Ricardo Gazzinelli.
A vacina, desenvolvida em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz em Minas Gerais, contou com investimentos de quase R$ 500 milhões do Ministério de Ciência e Tecnologia e Inovação (MCTI) e da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH).
"Ainda estou tentando entender o que aconteceu, o tamanho disso tudo. É um marco para ciência brasileira, é muito importante", contou em coletiva de imprensa, realizada na manhã desta sexta. O cadastro foi aberto no dia 17 de novembro. Em menos de dez dias, mais de mil pessoas se inscreveram para participar.
João conta ter se voluntariado assim que ficou sabendo do projeto, desenvolvido pelo Centro de Tecnologia de Vacinas (CTVacinas), da UFMG. Para ele, esse era o seu dever como cidadão. "Senti a necessidade de participar, como cidadão, então me coloquei como voluntário para receber a dose", disse.
Para o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), Paulo Alvim, o gesto do estudante contribui para o avanço da ciência. "Às vezes a população fica com medo. É fundamental para a ciência a participação de voluntários. A ciência só avança com atitudes como a de João", destacou.
Vacina contra COVID-19
A vacina ainda vai passar por três etapas de testes clínicos antes de ser disponibilizada ao mercado. A expectativa é que isso aconteça a partir do primeiro semestre de 2024.
Os testes iniciais devem ser concluídos no meio do ano que vem. O processo ainda vai envolver mais de 4 mil voluntários de várias partes do Brasil.
"A fase 3 deve ir até primeiro semestre de 2024, e, aí sim, nós vamos trabalhar simultaneamente com a Funed e os setores privados para ela entrar no mercado já em 2024", aponta o coordenador do projeto e do CTVacinas da UFMG, Ricardo Gazzinelli.
A vacina, desenvolvida em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz em Minas Gerais, contou com investimentos de quase R$ 500 milhões do Ministério de Ciência e Tecnologia e Inovação (MCTI) e da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH).