Segundo o Fórum Lafayette, a audiência teve início volta de 18h40, puxada pela defesa do acusado, que exibiu algumas imagens. Ao contar sua versão dos fatos, o policial alegou que atirou na vítima por reflexo.
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Segundo o delegado, no dia do ocorrido, Anderson fez uma manobra perigosa com seu caminhão de reboque que o teria obrigado a mudar de faixa.
Diante disso, ele ultrapassou o veículo, parou o carro em frente ao caminhão e ordenou que o motorista parasse. Em seguida, saiu com a arma em punho e apontada para baixo, pedindo ao reboqueiro desligasse o motor e descesse. Anderson, contudo, não teria obedecido à ordem e permaneceu imóvel, com as mãos no volante.
O acusado conta que, em dado momento, o reboque deu um tranco, movimento que o fez dar um passo atrás e disparar por reflexo, a cerca de 1,20 metro da vítima.
A fase de instrução processual foi encerrada por volta de 20h, quando a defesa e a acusação foram orientadas a apresentarem as alegações finais.
Anderson Cândido de Melo foi morto no dia 26 de julho, na avenida do Contorno, na região Centro-Sul de Belo Horizonte. A prisão de Rafael ocorreu após quatro dias após o fato.
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Os advogados do delegado pediram que a prisão preventiva do acusado fosse revogada, o que foi negado pela juíza Bárbara Heliodora Quaresma Bonfim, no dia 21 de novembro, que argumentou que não há fatos novos "capazes de alterar as razões que embasaram a decretação da prisão preventiva do acusado e permitissem a revogação de sua segregação cautelar".
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Ministério Público também se colocou contra o pedido de liberdade provisória.