Mais um caso envolvendo violência contra escolas veio à tona neste mês em Minas Gerais. Em Carrancas, no Sul do estado, uma professora da Escola Estadual Sara Kubitschek recebeu agressões verbais de uma pessoa que se apresentou como aluna e ameaçou cometer um massacre na instituição, segundo boletim registrado pela Polícia Militar (PM) em 17 de novembro. O caso é investigado pela Polícia Civil (PCMG).
De acordo com a PM, uma professora da escola recebeu mensagens no Instagram de um perfil que tinha como imagem de identificação o rosto de outra docente da instituição, que foi informada sobre o fato.
Nas mensagens, o autor se apresentava como “a aluna mais inteligente do 7º ano”. Ele chamava a professora de ‘gorda’, ‘puta’ e ‘petista’ e ameaçou cometer um massacre na escola e matá-la com um revólver do pai caso ela fosse trabalhar. O conteúdo da conversa foi impresso e armazenado para compor a investigação.
Em nota, a Polícia Civil informou que equipes estão apurando as circunstâncias e a autoria do crime e, até o momento, não houve prisões. A ocorrência foi finalizada na 9ª Delegacia de Polícia de Itumirim.
A Secretaria de Estado de Educação informou que o serviço de inspeção da Superintendência Regional de Ensino de São João del Rei, responsável pela coordenação da escola, esteve no local. Como não foi verificada nenhuma situação fora da normalidade, as aulas seguiram normalmente. A pasta afirma que realizou um momento de escuta e conversa com alunos e responsáveis e intensificou o controle na entrada da escola de forma preventiva.
Violência nas escolas
Também em novembro, na última sexta-feira (25/11), duas escolas em Aracruz-ES, foram invadidas por um atirador que matou quatro pessoas e deixou outras 11 feridas. Um suspeito, de 16 anos, é filho de um Policial Militar e foi apreendido após o crime. Na casa dele foram recolhidos materiais com simbologia nazista.
Na terça-feira (29/11), em Contagem, Grande BH, funcionários e professores encontraram a Escola Municipal José Silvino Diniz com vidros, carteiras e vasos de plantas quebrados pela manhã. Nas paredes da instituição, haviam várias pichações com suásticas e inscrições do nome de Hitler, líder da Alemanha Nazista.