Jornal Estado de Minas

PANDEMIA

BH: casos de COVID crescem quase sete vezes na segunda metade de novembro

Os casos de COVID-19 em Belo Horizonte dispararam na segunda metade de novembro. O número de novos casos confirmados nas últimas duas semanas é quase sete vezes superior ao registrado na primeira quinzena. O número de internações e mortes, no entanto, não acompanha o crescimento.





De acordo com boletim epidemiológico divulgado pela Prefeitura de Belo Horizonte na segunda-feira (29/11), a cidade já registrou 142.145 casos de COVID neste ano. O número indica que houve 4.333 diagnósticos da doença desde o balanço publicado pela secretaria municipal de Saúde em 16 de novembro.

Também segundo o boletim epidemiológico da prefeitura, apenas 636 novos casos foram registrados na primeira quinzena de novembro. O número indica que, nas duas semanas seguintes, o número de novos casos foi 6,8 vezes maior que na primeira metade do mês.

Desde 18 de novembro, as máscaras voltaram a ser obrigatórias em serviços de saúde, no transporte público e nas respectivas estações de embarque e desembarque, no transporte escolar, em táxis e carros de aplicativo de BH. 





A medida foi anunciada pela secretária de Saúde, Cláudia Navarro. Em entrevista coletiva, a médica justificou a decisão a partir de um aumento de 15% na positividade dos testes feitos na capital e disse que, inicialmente, ela vale por 15 dias.

Na primeira metade do mês, BH registrou seis mortes em decorrência da COVID-19. Entre 16 e 29 de novembro, foram sete óbitos pela doença.

Em Minas Gerais, o número de casos da doença também têm aumentado. Na terça-feira (29/11), o estado registrou o maior número de casos em 24 horas desde 11 de agosto, com 5.158 diagnósticos. Nesta quarta-feira (30/11), a estatística foi ainda maior: 7.274 confirmações da doença.

Vacinação em BH

Menos de 30% das crianças de três e quatro anos em Belo Horizonte receberam a vacina contra a COVID-19. Entre os pequenos de cinco a 11 anos, 65,5% completaram o calendário de imunização contra o coronavírus.





Entre os maiores de 12 anos, 90,3% já receberam a terceira dose da vacina. A quarta dose foi recebida por apenas 38,7% do público-alvo. Desde o fim de junho a segunda dose de reforço está disponível para pessoas com mais de 40 anos, mas a imunização está estagnada entre o grupo. A prefeitura alega que aguarda vacinas para ampliar a oferta.

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