A obrigatoriedade do uso de máscaras no transporte coletivo e em unidades de saúde de Belo Horizonte foi prorrogada até 3 de janeiro de 2023. A medida foi anunciada nesta sexta-feira (2/12) pela secretária municipal de Saúde, Cláudia Navarro, que justificou a decisão com o aumento na positividade dos testes para COVID-19 na capital.
Leia Mais
PBH define funcionamento em dia de jogo do Brasil na próxima fase da CopaSurto de COVID-19 atinge asilo no Sul de Minas Médica esquece gaze e toalha em paciente de MG; mulher sofreu por 2 mesesPolícia confirma apreensão de aluno que planejava massacre em escola de MGPecuária: vacinação contra a febre aftosa é prorrogada até 17/12 em Minas Assembleia Legislativa de Minas lança novo portal para o cidadãoColeta seletiva porta a porta começa no Santa Efigênia, em BH, nesta sexta“Para que Belo Horizonte não volte a apresentar problemas assistenciais como falta de leitos, aumento de casos mais graves e até mesmo óbitos, prorrogamos o uso obrigatório das máscaras. Em novembro, percebemos um aumento de 5% para 33% da positividade dos testes para detecção de Covid-19 realizados nas unidades próprias do município”, justificou Cláudia Navarro.
Antes da primeira medida, BH ficou cerca de três meses sem que o equipamento fosse exigido em qualquer circunstância, ainda que seu uso fosse recomendado, em especial para públicos de alto risco.
Dados publicados no boletim epidemiológico da prefeitura na quinta-feira (1/12) mostram que o número de casos de COVID registrados na cidade na segunda quinzena de novembro foi mais de sete vezes superior ao computado na primeira metade do mês.
Entre 1º e 16 de novembro, a cidade teve 636 novos casos da doença, ao passo que, entre 17 de novembro e 1º de dezembro, foram 4.907 casos positivos para coronavírus registrados em BH.
Enquanto isso, os números da vacinação na cidade estão estagnados. Na quinta-feira, a prefeitura se manifestou dizendo que não tem doses para ampliar a cobertura da quarta dose, ou segunda dose de reforço, na cidade. Desde o fim de junho, o público-alvo se restringe a moradores com mais de 40 anos e, mesmo dentro dessa faixa etária, a cobertura é deficitária, só 38,9% completou o esquema vacinal, o que indica que mais de 700 mil pessoas já poderiam estar em dia com o calendário de proteções, mas não o fizeram.
Onde as máscaras são obrigatórias
A recomendação é que as máscaras sigam sendo usadas, especialmente por pessoas no grupo de risco e com sintomas gripais. Segundo o decreto, é necessário usar máscaras nos seguintes espaços:
- Hospitais
- Unidades de Pronto Atendimento (UPAs)
- Unidades Básicas e Secundárias de saúde
- Serviços móveis de urgência
- Consultórios médicos
- Clínicas especializadas (odontologia, quimioterapia, radioterapia, hemoterapia, litotripsia, bancos de células e tecidos humanos, reprodução humana assistida, diálise e nefrologia)
- Serviços de vacinação e imunização humana
- Serviços de diagnósticos abertos ao público (laboratórios de análises clínicas, exames por imagem, por registros gráficos e métodos ópticos)
- Pontos de ônibus
- Ônibus
- Metrô
- Transporte por aplicativo
- Táxis
- Transporte escolar