A Polícia Federal realiza nesta terça-feira (06/12) uma operação de combate a fraude em auxílio emergencial, em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira. Foram cumpridos cinco mandados de prisão, além da apreensão de bens que somam quase R$ 2 milhões.
Com as investigações, foi possível identificar que os envolvidos recebiam os valores em suas contas por meio de boletos bancários, e com o dinheiro, abriram uma empresa de investimentos com sede em Balneário Camboriú, Santa Catarina.
A operação, denonimada Código de Barras, apurou ainda que eram ao menos 1000 benefícios recebidos por meio de boleto bancário. Foram analisados valores referentes aos anos de 2020 e 2021, mas mesmo assim, foi possível indentificar o grande prejuízo causado aos cofres públicos.
Os suspeitos serão investigados pelo crime de furto qualificado por fraude, e a pena pode chegar a até oito anos de reclusão mais multa.
As informações iniciais foram recolhidas da Base Nacional de Fraudes ao Auxílio Emergencial (BNFAE), mantida pela Coordenação Geral de Repressão Geral a Crimes Fazendários (CGFAZ) que reúne os dados de comunicações de irregularidades referentes ao pagamento fraudulento do auxílio, após terem sido analisados e confirmados pela Caixa Econômica Federal.
As medidas são parte de uma Estratégia Integrada de Atuação contra as Fraudes ao Auxílio Emergencial, da qual participam a Polícia Federal, o Ministério Público Federal – MPF, o Ministério da Cidadania - MCid, a CAIXA, a Receita Federal - RF, a Controladoria-Geral da União - CGU e o Tribunal de Contas da União - TCU, no sentido de identificar a ocorrência de fraudes massivas e desarticular a atuação de organizações criminosas.