O grupo preso na operação conjunta entre Polícia Federal e Receita Federal na manhã desta quarta-feira (7/12), em Belo Horizonte, vivia em imóvel de luxo, fazia viagens para o exterior e tinha casa de veraneio no Espírito Santo, ostentando um alto um padrão de vida.
Segundo a Polícia Federal, pelo menos 18 pessoas da mesma família são investigadas por evasão de divisas, ocultação de patrimônio, sonegação fiscal e compra e venda de ouro e joias de forma ilegal. Hoje, além da prisão do maior devedor da Receita Federal de Minas Gerais, a PF cumpriu mandado contra um filho e um irmão do suspeito.
Além da prática dos crimes investigados, ao menos seis pessoas da família receberam o Auxílio Emergencial do governo federal, pago durante a pandemia.
A estimativa da Receita Federal é de que a dívida da família ultrapasse R$ 1 bilhão.
A operação cumpriu oito mandados de busca e apreensão, sendo sete em Belo Horizonte e Nova Lima e um no Espírito Santo. Também houve o sequestro de contas bancárias, veículos, imóveis e demais bens dos líderes da organização.
Os envolvidos responderão pelos crimes contra o sistema financeiro, evasão de divisas, ocultação de patrimônio, sonegação fiscal e compra e venda ilegal de ouro e joias, cujas penas somadas podem ultrapassar os 20 anos de prisão.