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Estado de Minas TRANSPORTE PÚBLICO

Veja o funcionamento do metrô de BH hoje (14/12)

O metrô de Belo Horizonte está totalmente de greve por tempo indeterminado; a interrupção do serviço foi decidida durante assembleia na segunda-feira (12/12)


14/12/2022 10:16 - atualizado 14/12/2022 11:17

Lambe em estação de metrô explicando a greve
A categoria está de greve por tempo indeterminado (foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press)
A partir de hoje o metrô de Belo Horizonte está de portas fechadas por tempo indeterminado devido a greve dos metroviários. A interrupção do serviço foi decidida durante assembleia na segunda-feira (12/12). A ação é um protesto contra o leilão do metrô de BH marcado para 22 de dezembro, na B3, em São Paulo (SP).


Segundo o Sindicato dos Empregados em Transportes Metroviários e Conexos de Minas Gerais (Sindimetro), a categoria não vai aceitar a venda do modal “à preço de banana”. 


O valor mínimo do leilão da privatização foi fixado em R$ 19,3 milhões. Mas, o investimento projetado, ao longo de 30 anos de concessão, é de R$ 3,7 bilhões. Deste montante, R$ 3,2 bilhões vêm dos cofres públicos, sendo R$ 2,8 bilhões de aporte da União e R$ 440 milhões do estado. O restante fica a cargo da empresa vencedora da licitação.

 

 


Outros problemas


A categoria argumenta ainda que caso o metrô seja vendido, a passagem vai ficar mais cara. “Está previsto um reajuste para março de 2023. É um aumento sem necessariamente ter nem um centímetro de linha de trem construído”, disse o presidente o Sindicato dos Empregados em Transportes Metroviários e Conexos de Minas Gerais (Sindimetro), Daniel Glória.

Sobre a expansão do alcance do metrô, Glória argumenta que os possíveis participantes do leilão ainda não se manifestaram se há interesse em aumentar a malha rodoviária para outras regiões de BH. Além disso, ele disse que o Sindmetro não foi autorizado a participar da sala de exposição no dia do leilão.



O sindicalista ainda reforça  a preocupação com os direitos trabalhistas dos metroviários após a concessão. “Pode haver um desligamento dos empregados aposentados, e um empobrecimento da mão de obra, porque esses aposentados são engenheiros, técnicos, funcionários de longa data; com experiências que o mercado externo ao metrô não tem”.

O que diz a CBTU


A Companhia de Trens Urbanos (CBTU) entrou com ação no Tribunal Regional do Trabalho, solicitando à Justiça a manutenção do serviço de transporte sobre trilhos na cidade. 

 


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