Demora e dor de cabeça resumiram a primeira manhã da greve dos metroviários em Belo Horizonte. Além de pegar muita gente de surpresa, a greve total desta quarta-feira (14/12) atrasou muitas pessoas que dependiam do transporte para chegar ao trabalho.
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Segundo Danielle, as funcionárias precisam bater ponto quando chegam na loja. Dessa forma, todas elas terão que repor os minutos perdidos depois.
“Hoje, tivemos uma reunião com a dona da loja por volta das 8h. Ela esperou todo mundo chegar. Mas mesmo assim, batemos ponto na hora que chegamos”.
A vendedora Damares Ribeiro estava sabendo da greve do metrô e pediu carona para o noivo para chegar ao trabalho. Mas, amanhã, ela já não sabe como vai fazer para chegar no horário.
“Peguei carona com meu noivo durante as outras greves também. Mas é um estresse. Amanhã, não sei como vou fazer ainda. No próximo domingo, que a loja vai abrir, também não sei”.
A greve
Segundo o Sindicato dos Empregados em Transportes Metroviários e Conexos de Minas Gerais (Sindimetro), a categoria não aceita a concessão do serviço e tenta barrar o leilão marcado para 22 de dezembro, na B3, em São Paulo (SP).
Com a greve, a linha emergencial E019 volta a rodar com horários entre 5h30 e 23h. Os ônibus partem da Estação Eldorado, em Contagem, na Região Metropolitana, com destino a Belo Horizonte.
A linha, conforme anunciado pelo Sistema de Transporte Coletivo Metropolitano (Sintram), irá circular até o término da paralisação do metrô. O embarque será realizado na plataforma A3.