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Estado de Minas ALÍVIO

MG: Varíola dos macacos tem queda de notificações

Dedos apontam que a doença está com menos casos notificados e suspeitos em todo estado. BH registra queda desde setembro


15/12/2022 18:28 - atualizado 15/12/2022 19:33

Lesão na mão
Contato com as lesões de pessoas contaminadas é uma das principais formas de transmissão (foto: iStock/Imagem ilustrativa)
A Monkeypox (ou varíola dos macacos) deu uma trégua em Minas Gerais, pelo menos por enquanto, como mostram os dados desta quinta-feira (15/12), emitidos no Informe Epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais. São 599 confirmados, desde o início dos registros, 74 suspeitos e três mortes. Em Belo Horizonte, também foi observada uma queda das notificações ao longo dos últimos três meses. 

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde de BH, foram notificados 1.167 casos suspeitos na capital mineira, sendo que 333 infecções receberam diagnóstico positivo, desde o início do surto, no 1º semestre deste ano. Além disso, uma pessoa morreu com a doença em BH, em julho. 

Segundo o epidemiologista Geraldo Cury, uma explicação para a redução das notificações dos casos é o cuidado que as pessoas estão tomando para não se infectarem. "É uma doença de transmissão mais difícil que a COVID-19, por exemplo. A maior parte é dada pelo contato com as lesões e como se chamou muita atenção para a situação, as pessoas evitaram comportamentos de risco", explica. 
Um gráfico da Prefeitura de BH mostra que na primeira semana de agosto, foram notificados 115 casos, ao longo do mesmo mês, a quantidade se manteve parecida a cada semana. Porém, a partir de setembro, as notificações foram caindo. Em dezembro, até o momento, são 9 positivos para a doença. No estado, a Região Central concentra a maior quantidade de casos, com 455 registros. O Triângulo mineiro aparece em segundo, com 73 confirmados. 

Uma das grandes surpresas de 2022, a varíola dos macacos começou a circular em mais de 80 países em maio. Embora seja um conhecido do continente africano, principalmente em partes da África central e ocidental, onde as pessoas vivem perto dos animais da floresta que carregam o vírus, ele se espalhou rapidamente e logo tornou-se uma preocupação mundial. 

Transmissão e sintomas

Segundo a SES-MG, qualquer pessoa está suscetível ao vírus. Veja as formas de contágio:
  • Contato com a pele de pessoas doentes (como um simples toque ou um abraço, por exemplo);
  • Contato com as secreções de pessoas doentes como saliva, muco nasal, fluídos corporais em geral, suor e sangue (o que pode se dar através de beijos, por exemplo);
  • Contato com as gotículas expelidas durante a respiração;
  • Contato pela manipulação de objetos e superfícies contaminadas com secreções de indivíduos doentes, como lençóis, roupas e banheiros.
Os principais sintomas incluem:
  • Lesões na pele, como erupções e manchas;
  • Febre;
  • Dor de cabeça;
  • Aumento de ínguas (linfonodos) em algumas partes do corpo;
  • Dores musculares e fraqueza.


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