Uma das rés do processo que julgou os responsáveis por uma clínica de aborto, descoberta em 2013, iria a juri nesta sexta-feira (16/12), mas o tribunal foi suspenso. Ela era a última pessoa envolvida no caso que ainda não havia sido julgada.
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Clínica de aborto
A clínica foi descoberta pelas autoridades, após denúncias de um jornalista investigativo da capital. Os responsáveis anunciavam o serviço de aborto pela internet, e atuavam nas cidades de Belo Horizonte e Diadema, em São Paulo.
“Escutas telefônicas e cruzamento de informações levaram à prisão dos suspeitos, entre eles o técnico de informática, acusado de administrar e operar o esquema clandestino, dois médicos, um de Belo Horizonte e outro de Bebedouros (SP), a supervisora de um hospital de Belo Horizonte, um guardador de carros que atuava em frente a uma das clínicas, e uma outra mulher, de Curitiba (PR), que aliciava mulheres que queriam abortar e as encaminhava para serem atendidas em clínica clandestina localizada na região Centro Sul de Belo Horizonte, pelo médico de São Paulo”, detalhou Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), por meio de nota.