Pelo segundo dia seguido, testemunhas do Caso Lorenza Pinho estão sendo ouvidas nesta sexta-feira (16/12) no Tribunal de Justiça de Minas Gerais, em Belo Horizonte. Até as 16h, dois peritos do Instituto Médico-Legal (IML) do estado haviam sido ouvidos. O promotor André Luís Garcia de Pinho, acusado pela morte da esposa, em abril de 2021, também está sendo ouvido hoje.
O depoimento da primeira testemunha, o perito do IML Henrique Araújo Tarquino, durou cerca de três horas. O especialista, que assinou o laudo policial, explicou sobre a possível retirada de todo o sangue do corpo da vítima e que o procedimento é comum em funerárias.
André Luís Garcia Pinho, está preso no Batalhão do Corpo de Bombeiros (CBMMG), na Região da Pampulha, desde março do ano passado. Por ser membro do Ministério Público, André Luís tem foro privilegiado, ou seja, o julgamento é feito por desembargadores que compõe o Órgão Especial do TJMG. O colegiado é formado por 13 desembargadores mais antigos do Tribunal e mais 12 desembargadores eleitos.
Relembre o caso
Lorenza foi morta no dia 2 de abril de 2021, no apartamento onde morava com o então promotor André Luís, no Bairro Buritis, na Região Oeste de Belo Horizonte. O casal teve cinco filhos.
O homem foi denunciado por feminicídio qualificado por motivo torpe, asfixia e recurso que dificultou a defesa da vítima. Segundo o Instituto Médico Legal André Roquette (IML), o laudo aponta que Lorenza foi envenenada. O copo dela também apresentava lesões provocadas por estrangulamento.