A Polícia Civil e a Polícia Militar de Passos, no Sudoeste de Minas, deflagraram nesta sexta-feira (16/12), a primeira fase da Operação “Festa Linda”. Os policiais lançaram a operação depois que um DJ cancelou uma festa funk em uma chácara, em 9 de dezembro, porque estariam sendo disparados tiros no local do evento.
O DJ divulgou o motivo nas redes sociais e, na segunda-feira (12/12), a Polícia Civil abriu inquérito para apurar o caso.
O DJ e sua equipe estavam dentro do veículo que os levaria até a festa quando ele se negou a ir por questão de segurança, com os tiros sendo disparados antes da chegada dele.
Na operação conjunta deflagrada hoje, policiais civis e militares cumpriram quatro mandados de busca e apreensão em bairros da cidade.
O foco da operação é obter material para auxiliar no inquérito policial instaurado pela Polícia Civil, que visa identificar e responsabilizar as pessoas que efetuaram disparos de arma de fogo no evento.
“A operação busca subsidiar o inquérito policial que se encontra em trâmite na Delegacia Regional de Passos e tem o objetivo principal identificar os homens que foram flagrados efetuando disparos e ostentando armas de fogo em um baile ocorrido na cidade”, disse o delegado regional de Polícia, Marcos Pimenta.
Participaram da operação 14 policiais civis e 20 policiais militares, no total de 10 viaturas. Foram apreendidos equipamentos eletrônicos.
Festas ocorrem na clandestinidade, diz PM
Segundo o comandante do 12º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Leander Tostes, “as chamadas 'festas rave', geralmente se desenrolam na clandestinidade, sem cientificação dos órgãos públicos, e são desenvolvidas dessa forma porque são regadas a bebidas, drogas e muita prostituição".
Tostes afirma ainda que "eventos dessa natureza são extremamente nefastos e colocam em risco o público participante".
Ele garantiu ainda que, em Passos e região, "haverá um acompanhamento duro e sistemático dos órgãos de segurança, do MP e do Poder Judiciário no sentido de que eventos dessa natureza, como foi esse último, não ocorram. E para esses e aqueles que gostam de fazer a exposição de armas em público em festa, podem esperar a nossa visita!”.
Tostes afirma ainda que "eventos dessa natureza são extremamente nefastos e colocam em risco o público participante".
Ele garantiu ainda que, em Passos e região, "haverá um acompanhamento duro e sistemático dos órgãos de segurança, do MP e do Poder Judiciário no sentido de que eventos dessa natureza, como foi esse último, não ocorram. E para esses e aqueles que gostam de fazer a exposição de armas em público em festa, podem esperar a nossa visita!”.