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Estado de Minas GREVE DO METRÔ

BH: Metroviários aprovam retorno integral na sexta se o leilão for suspenso

Paralisação está mantida até quinta (22), data marcado para o leilão. Em contrapartida, se a privatização for consumada, a greve continuará, com escala mínima.


20/12/2022 17:08 - atualizado 20/12/2022 17:38

Metroviários votam na assembleia, todos com a mão levantada.
Alda Santos, presidente do Sindimetro, relatou ao Estado de Minas que os trabalhadores entenderam ser necessário manter a paralisação até o dia do leilão, como forma de pressionar o governo estadual a suspender o edital. (foto: Sindimetro-MG/Divulgação)
O Sindicato dos Metroviários de Minas Gerais (Sindimetro-MG) deliberou em assembleia nesta terça-feira (20/12) que a greve do metrô de Belo Horizonte está mantida, com paralisação total, até quinta-feira, 22 de dezembro – quando está marcado o leilão de privatização do modal. 

A categoria decidiu ainda que se o leilão for suspenso, o metrô voltará a funcionar integralmente nesta sexta-feira (23/12). Caso contrário, se a venda da empresa para a iniciativa privada se consumar, a greve continua com funcionamento em escala mínima.

escala mínima é um acordo entre o sindicato e a diretoria da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU-MG). Nesse cenário, os trens vão rodar com a máxima capacidade nos horários de pico (entre 5h30 e 9h e entre 16h30 e 20h), mas não haverá viagens nos demais horários.

O acordo foi alcançado em uma reunião entre a empresa e os sindicatos, na manhã desta terça (20/12). A proposta era que a escala fosse implementada a partir de amanhã (21), mas a categoria rejeitou. Alda Santos, presidente do Sindimetro, relatou ao Estado de Minas que os trabalhadores entenderam ser necessário manter a paralisação até o dia do leilão, como forma de pressionar o governo estadual a suspender o edital.

A proposta final, aprovada em assembleia, será apresentada ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT-MG). Uma audiência de conciliação mediada pelo órgão acabou sem nenhum acordo nesta segunda-feira (19/12). O tribunal ofereceu, então, 48 horas para que as partes apresentassem uma proposta de consenso.







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