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Estado de Minas DISCORDÂNCIA POLÍTICA

Justiça torna réu suspeito de atirar contra 8 pessoas no dia das eleições

De acordo com o MPMG, Ruan "matou e tentou matar porque não concordava com a posição política" das vítimas


21/12/2022 11:51 - atualizado 21/12/2022 12:15

Carro de polícia parado
A denúncia que tornou o suspeito réu teve como base as investigações da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), que chegou a indiciá-lo pelos mesmos crimes (foto: Reprodução/Redes sociais)
 A Justiça de Minas Gerais aceitou a denúncia do Ministério Público Estadual e tornou Ruan Nilton da Luz, de 36 anos, réu por homicídio e tentativa de homicídio de oito pessoas no dia do segundo turno da eleição para presidente da República.

 
Ruan vai responder na Justiça como suspeito de atirar contra essas vítimas em Belo Horizonte, por motivo torpe, quando a razão é abjeta. Um jovem de 28 anos e uma adolescente de 12 morreram com os disparos. A pena pode chegar a 20 anos de reclusão.

De acordo com o MPMG, Ruan "matou e tentou matar porque não concordava com a posição política" das vítimas. O suspeito foi notificado e tem até o próximo dia 26 para se manifestar nos autos da justiça.

Segundo o G1, a denúncia que tornou o suspeito réu teve como base as investigações da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), que chegou a indiciá-lo pelos mesmos crimes.

Relembre o caso

O tiroteio aconteceu na noite do dia 30 de outubro, no bairro Nova Cintra, Região Oeste de Belo Horizonte, logo após o segundo turno das Eleições de 2022.

Ruan Nilton disse aos militares que, ao sair de casa, viu as pessoas na rua e atirou aleatoriamente. Com o tiroteio, ele atingiu uma mulher de 47 anos e outra de 40 anos. As vítimas foram encaminhadas para a UPA Oeste.

Ainda segundo a PM, o homem correu pelo beco chegando na Avenida Tereza Cristina, quando avistou uma garagem com pessoas comemorando e festejando. O suspeito disparou novamente contra as pessoas que estavam no local.

Os tiros atingiram Pedro Henrique Dias Soares, de 28 anos, uma mulher de 47 anos e uma criança, de 12. Todos foram encaminhados para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, mas não resistiram.

A família de Pedro Henrique, que estava na garagem onde o jovem foi atingido, afirmou que ele estava cantando "é Lula, é Lula" após o resultado do 2º turno e que o suspeito "chegou atirando".


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