De acordo com a PC, o homem tinha uma série de receitas falsas. Além de usar os documentos falsos que tinha como médico, o CNPJ da gráfica, que seria de Juiz de Fora, não existe.
“Levantamentos da PCMG apontaram que os blocos foram impressos por uma gráfica em Juiz de Fora cujo CNPJ é inexistente. No endereço dessa gráfica, que consta no receituário falsificado, foi cumprido mandado de busca e apreensão e apurado que não há qualquer serviço de impressão no local, sendo uma residência comum. Na ação, diversos outros receituários também foram apreendidos”, informou a Polícia Civil.
Além disso, no local os policiais encontraram uma série de medicamentos vencidos desde abril de 2022. Também havia ampolas vazias, seringas e agulhas.
Homem pode responder por tráfico de drogas
De acordo com a Polícia Civil, no local foi encontrado estanozolol, que é um anabolizante. Os frascos foram recolhidos pela PC para serem periciados. Caso não sejam originais, o homem pode responder por tráfico de drogas.
“A comercialização deste produto sem autorização legal configura crime de tráfico de drogas, conforme portaria número 344, de 1998, do Ministério da Saúde. O material será encaminhado à perícia técnica para atestar a presença do princípio ativo que consta na referida portaria”, explicou o órgão.
Segundo a PC, o homem foi indiciado por falsidade ideológica e por estar de posse de mercadoria imprópria para consumo. Ele foi levado para a Delegacia de Mar de Espanha.