Jornal Estado de Minas

COLEÇÃO

Moradora de Divinópolis tem mais de 200 papais noéis

Luzes, guirlandas, Papai Noel. Na casa da pedagoga Marilda Teixeira, o espírito natalino é transmitido em imagens. São centenas de enfeites, dos tradicionais aos que fogem ao convencional, colecionados em quase três décadas. 





Moradora de Divinópolis, no Centro-Oeste de Minas, ela começou a tradição de decorar com os filhos ainda pequenos. Tudo fruto de um sonho dela de criança e que ganhou força após uma viagem deles aos Estados Unidos. 

“Desde criança eu tinha vontade de ter uma árvore bem grande, bem alta, que eu precisasse subir em algo para colocar a estrela”, conta.

Aos poucos o que era sonho, transformou-se em realidade. “Quando meus filhos foram para a Disney me trouxeram de presente um Papai Noel lindo. Veio numa sacola, dentro do avião, imagina? Aí me despertou mais ainda o desejo de enfeitar bastante a casa”, relata. 





A partir dali, a cada Natal, a decoração foi tomando forma e o acervo de enfeites aumentando a cada ano. Parte deles comprados por ela. Como a notícia logo se espalhou, muitos foram ganhados de quem sabia da paixão dela pelo período natalino.

Só do bom velhinho há pelo menos 200 peças, dentre elas, um de aproximadamente um metro e meio de altura tocando saxofone. Tem Papai Noel na entrada do apartamento, no sofá, nas paredes, nos espelhos, estantes, e até pendurado no teto. Tem ele em formato de relógio, em cima da moto e até de bermuda floral.
Há Papai Noel de vários tamanhos e formatos (foto: Guilherme Rodrigues/Divulgação)

Para colocar tudo em ordem, ela começa a decorar a casa no início de novembro. Com a chegada do neto, a tradição também virou diversão. “Aumentou ainda mais o gosto pelo Natal. Ele adora ligar os papais noéis. Haja pilha, viu?”, conta rindo. Os enfeites se misturam à árvore de Natal de quase dois metros, realizando, assim, o sonho de infância.




 
Em meio aos enfeites também há um presépio com peças lindas (foto: Guilherme Rodrigues/Divulgação)

“Verdadeira essência do Natal”


Embora a imagem do Papai Noel seja predominante, Marilda também preserva a verdadeira essência da data: o nascimento do Menino Jesus. “O presépio me lembra, a todo momento, que o Menino Deus está chegando. Que devemos nos preparar para recebe-lo. Ele é o nosso salvador, nosso encantamento, nosso bem maior. É para Ele e por Ele que fazemos tudo isso”, afirma.

São dois presépios, um maior com “peças lindas”, como ela descreve, e um menor, não menos bonito.
 
*Amanda Quintiliano especial para o EM