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Estado de Minas AGRESSÃO

Professora que jogou balde de água fria em criança autista é demitida

'A conduta dela foi inadmissível', ressaltou o secretário de Educação de Uberaba; a professora está sendo investigada pelo Ministério Público e Polícia Civil


23/12/2022 14:47 - atualizado 23/12/2022 14:57

reprodução de vídeo mostra momento em que a professora joga o balde de água na cabeça da criança
Momento em que a professora joga o balde de água na cabeça da criança (foto: Redes Sociais/Divulgação)
A professora de um Centro Municipal de Educação Infantil (Cemei) flagrada jogando um balde de água fria na cabeça de um menino autista, de 5 anos, em prantos, na segunda-feira (19/12), foi demitida nessa quinta (22/12) por justa causa.  
 
O secretário da Educação de Uberaba, Celso Neto, declarou nesta sexta-feira (23/12) pelas redes sociais que é inadmissível a conduta dela. “Já apuramos a conduta. Ela não vai continuar com a gente para o ano que vem, já que é uma profissional contratada. Então, ela não é uma profissional que a rede municipal deseja ter conosco para o ano que vem.” 
 
Neto complementa que a conduta da professora, que é investigada pelo Ministério Público (MP) e Polícia Civil (PC) tem de ser punida e repreendida exemplarmente para que esse fato não aconteça mais na rede de ensino de Uberaba. “Ela não teve uma atuação condizente com a atribuição do magistério. Não tem como passar pano para isso e não tem como ignorar isso. Não dá para a gente ser injusta com a sociedade e as crianças e manter profissionais com esse tipo de conduta em nossa rede”, destacou o secretário de Educação de Uberaba.
 
“Agora estamos apurando se a atuação da professora contou com envolvimento de outros profissionais”, finalizou.
 
Na última terça-feira (20/12) a profissional de apoio havia sido afastada de forma preventiva.
 
Após a família da criança registrar um boletim de ocorrência na PM por maus tratos nesta segunda-feira (19/12), dia do suposto crime, a suspeita prestou depoimento ao delegado de plantão de Polícia Civil (PC) e foi liberada. Em seguida, um inquérito policial foi instaurado e a Delegacia da Família de e a Promotoria da Infância e Juventude de Uberaba investigam o caso. 


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