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Estado de Minas MORTE NO CONDOMÍNIO

Síndico mata vizinho depois de discussão e ciúmes pela mulher do morador

Vizinhos vinham se desentendendo. Depois de discussão e acusação de assédio contra a mulher, morador acabou morto pelo síndico, que alega legítima defesa


30/12/2022 08:01 - atualizado 30/12/2022 08:19

Condomínio Hércules no Bairro Jaqueline onde as brigas eram frequentes e o síndico matou o vizinho prédios rua
Condomínio Hércules no Bairro Jaqueline onde as brigas eram frequentes e o síndico matou o vizinho (foto: Reprodução Google StreetView)

Uma briga entre vizinhos que envolveu rixa antiga e ciúmes da mulher terminou com o síndico matando a tiros o outro morador, no início da noite desta quinta-feira (29/12), no Bairro Jaqueline, Região Norte de Belo Horizonte.

O crime ocorreu por volta de 20h. Segundo relatado para a Polícia Militar, o síndico, o programador Juvenal César de Souza, de 37 anos, e o morador Lucas de Assis de Souza Pereira, de 30, já vinham se desentendendo, sendo que o responsável administrativo pelo condomínio afirmou ter sido ameaçado.

No dia anterior, em Sete Lagoas, na Região Central de Minas, a 50 quilômetros de BH, um homem de 63 anos foi morto com um tiro na cara e o principal suspeito também é o vizinho.

Na noite de quinta-feira, Lucas teria dito que o síndico tinha "mexido" com a sua mulher e os dois trocaram insultos e ameaças na área comum do condomínio de edifícios. De acordo com o relato da mulher de Lucas à PMMG, ele voltou em sua casa e pegou uma arma de fogo que mantinha no fogão, segundo a corporação.

O síndico também se armou e na presença de várias pessoas, inclusive do subsíndico e de sua mulher, na garagem do conjunto de edifícios, os dois se reencontraram e Juvenal disparou seis vezes, descarregando seu revólver calibre 357.

A pistola 9 milímetros e o revólver usado pelo síndico, calibre 357 foram entregue à PMMG munição munições 13º Batalhão da Polícia Militar homicídio síndico mata morador no bairro jaqueline
A pistola 9 milímetros e o revólver usado pelo síndico, calibre 357 foram entregue à PMMG (foto: Divulgação PMMG)
Quatro disparos atingiram Lucas, que não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Quando policiais militares do 13º Batalhão chegaram, o síndico entregou o revólver e também uma pistola calibre 9 milímetros e munições.

O homem alegou ter agido por legítima defesa, por ter sido ameaçado pelo vizinho com uma arma de fogo e afirma que tem registro para todas as armas de fogo apresentadas. A polícia não encontrou a suposta arma de fogo de Lucas.O autor dos disparos é programador de sistemas e não tem passagens pela polícia. Já a vítima, tem prontuário com passagens por roubo e tráfico de entorpecentes.


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