Um rastro de prejuízos, lama e muito trabalho pela frente voltou a tirar o sossego dos comerciantes de lojas no entorno da Avenida Vilarinho, após as chuvas da noite desta sexta-feira (30/12). O córrego Vilarinho/Isidoro voltou a transbordar e a alagar vias, invadindo vários imóveis e chegando a mais de 60 centímetros de altura em alguns pontos.
Na Região de Venda Nova, a Defesa Civil de Belo Horizonte registrou 86,4 milímetros de chuva entre as 18h de sexta e as 6h de sábado. Para se ter uma ideia desse volume, se caísse sobre uma quadra de basquete, o acúmulo seria de cerca de 20 mil litros, o que seria suficiente para encher uma carreta-tanque bitrem (confira vídeo).
A manhã seguinte ao temporal foi de muita limpeza nas lojas e calçadas. Nas ruas, funcionários da Prefeitura de Belo Horizonte retiraram a lama com enxadas e mangueiras com água de caminhão-tanque.
O resultado, na loja de consertos e maquinário de João Pereira de Souza, de 62 anos, foi uma linha de água de mais de 60 centímetros e um prejuízo de cerca de R$ 7 mil.
"É a segunda vez no ano que o córrego transbordou e invadiu a loja. Da outra vez, a água chegou a 1 metro e 10 centímetros. Desta vez, perdi muitas máquinas e eletrodomésticos, como serras, compressor, forno microondas. O problema das chuvas, na Vilarinho, ainda está longe de uma solução. Só espero que não chova forte assim na virada de ano", afirma João.
O vizinho de uma loja de embalagens, coolers e recipientes térmicos sofreu menos impactos, porque vedou com borrachas o portão da loja e com isso entrou menos água, cerca de 40 centímetros.
"Ainda dá trabalho, porque a gente precisa limpar a lama que o alagamento trouxe para dentro da loja e no passeio também, porque se não fica sem jeito de o cliente entrar aqui", afirma o proprietário do negócio, Cláudio Augusto da Silva, de 63 anos.
Na opinião do comerciante, que está há 21 anos instalado na Avenida Dr Álvaro Camargos, na esquina com a Avenida Vilarinho, as obras que a prefeitura tem realizado impediram as enchentes de serem piores.
"O tanto que choveu daria para chegar a mais de um metro, antigamente, quando não tinha nenhuma bacia de contenção. Quando as duas que faltam estiverem prontas, acredito que vai parar com as inundações", espera o comerciante.
Choveu forte naquela noite em praticamente todas as regionais de Belo Horizonte. De acordo com a Defesa Civil de BH, a Noroeste recebeu mais precipitações, totalizando 93,8 milímetros (27,6% do esperado para o ano), seguida da Pampulha (90,2mm), Nordeste: (86mm), Oeste: (84,8mm), Centro Sul: (60,4mm), Norte (45mm), Leste (44,6mm) e Barreiro (12,4mm).
Segundo o órgão de defesa social, as chuvas geraram 33 solicitações via telefone 199. "Grande parte dos atendimentos foram para vistorias em imóveis particulares nas regionais Noroeste, Venda Nova e Pampulha", informou.
Foram registrados duas chamadas para desabamento de muro, uma sobre enchentes ou inundações, uma de erosão, um escorregamento ou deslizamento, três infiltrações, duas trincas, sete trincas e infiltrações e duas de trincas e rachaduras em muros.
Também se registrou vários riscos, sendo um de edificações, dois de habitações, quatro de muro de arrimo, um de muro, uma ameaça de alagamento, três ameaças de enchentes e duas de deslizamentos.
Na Região de Venda Nova, a Defesa Civil de Belo Horizonte registrou 86,4 milímetros de chuva entre as 18h de sexta e as 6h de sábado. Para se ter uma ideia desse volume, se caísse sobre uma quadra de basquete, o acúmulo seria de cerca de 20 mil litros, o que seria suficiente para encher uma carreta-tanque bitrem (confira vídeo).
A manhã seguinte ao temporal foi de muita limpeza nas lojas e calçadas. Nas ruas, funcionários da Prefeitura de Belo Horizonte retiraram a lama com enxadas e mangueiras com água de caminhão-tanque.
"É a segunda vez no ano que o córrego transbordou e invadiu a loja. Da outra vez, a água chegou a 1 metro e 10 centímetros. Desta vez, perdi muitas máquinas e eletrodomésticos, como serras, compressor, forno microondas. O problema das chuvas, na Vilarinho, ainda está longe de uma solução. Só espero que não chova forte assim na virada de ano", afirma João.
O vizinho de uma loja de embalagens, coolers e recipientes térmicos sofreu menos impactos, porque vedou com borrachas o portão da loja e com isso entrou menos água, cerca de 40 centímetros.
"Ainda dá trabalho, porque a gente precisa limpar a lama que o alagamento trouxe para dentro da loja e no passeio também, porque se não fica sem jeito de o cliente entrar aqui", afirma o proprietário do negócio, Cláudio Augusto da Silva, de 63 anos.
Na opinião do comerciante, que está há 21 anos instalado na Avenida Dr Álvaro Camargos, na esquina com a Avenida Vilarinho, as obras que a prefeitura tem realizado impediram as enchentes de serem piores.
"O tanto que choveu daria para chegar a mais de um metro, antigamente, quando não tinha nenhuma bacia de contenção. Quando as duas que faltam estiverem prontas, acredito que vai parar com as inundações", espera o comerciante.
Choveu forte naquela noite em praticamente todas as regionais de Belo Horizonte. De acordo com a Defesa Civil de BH, a Noroeste recebeu mais precipitações, totalizando 93,8 milímetros (27,6% do esperado para o ano), seguida da Pampulha (90,2mm), Nordeste: (86mm), Oeste: (84,8mm), Centro Sul: (60,4mm), Norte (45mm), Leste (44,6mm) e Barreiro (12,4mm).
Segundo o órgão de defesa social, as chuvas geraram 33 solicitações via telefone 199. "Grande parte dos atendimentos foram para vistorias em imóveis particulares nas regionais Noroeste, Venda Nova e Pampulha", informou.
Foram registrados duas chamadas para desabamento de muro, uma sobre enchentes ou inundações, uma de erosão, um escorregamento ou deslizamento, três infiltrações, duas trincas, sete trincas e infiltrações e duas de trincas e rachaduras em muros.
Também se registrou vários riscos, sendo um de edificações, dois de habitações, quatro de muro de arrimo, um de muro, uma ameaça de alagamento, três ameaças de enchentes e duas de deslizamentos.