O uso de máscaras nos ônibus e em locais de embarque em Belo Horizonte deixará de ser obrigatório a partir desta terça-feira (3/1). O novo decreto será publicado no Diário Oficial do Município. Em contrapartida, o acessório de proteção contra o vírus da COVID-19 seguirá sendo exigido em unidades de saúde.
O retorno das máscaras no transporte coletivo em BH havia sido determinado em 17 de novembro, com duração inicial de 15 dias. A medida foi prorrogada até esta terça-feira (2/1) devido ao aumento dos casos positivos de coronavírus na capital.
A secretária de Saúde Cláudia Navarro manteve a recomendação de máscaras a pessoas acima de 60 anos e em áreas com aglomeração e ambientes fechados, bem como a higienização das mãos, o distanciamento e o isolamento em caso de sintomas.
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Crítica
O médico infectologista Carlos Starling, ex-integrante do extinto Comitê de Enfrentamento à COVID-19, criticou a decisão da PBH. Segundo ele, o uso de máscara deve ocorrer com base na análise de dados epidemiológicos, e não com prazo determinado.
No entendimento de Starling, a desobrigação só deveria ser analisada pela Prefeitura de Belo Horizonte caso os dados epidemiológicos indicarem normalidade nos números de infecção.
Boletim da COVID-19
O último boletim divulgado pela PBH foi em 29 de dezembro de 2022. Houve 1.158 casos positivos e cinco mortes em comparação aos números do balanço anterior, do dia 27. No geral, Belo Horizonte contabilizou 469.759 contaminações e 8.295 óbitos desde o início da pandemia de COVID-19, em fevereiro de 2020.