O volume de chuva registrado no início deste ano fez com que a Defesa Civil de Pará de Minas, na Região Central do estado, reforçasse o monitoramento da Usina da Barragem do Carioca, nesta quinta-feira (5/1). Desde dezembro passado, o nível da água do Rio São João é acompanhado constantemente.
A Defesa Civil não precisou o volume atingido pelo nível da água. Informou apenas que ele não ultrapassou a calha - uma medição feita pelos profissionais para analisar os riscos.
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Embora haja um monitoramento mais ativo, o órgão descarta, por enquanto, risco iminente de rompimento e diz tratar apenas de uma medida preventiva.
Membro da Defesa Civil, o tenente da PM Amilton Eustáquio Ferreira evita falar em “alerta”. “A situação está tranquila, participei de uma vistoria visual hoje e está com nível normal, não está com sujeira acumulada. O monitorando está sendo feito de forma preventiva. Não há risco, não há alarme. A situação é estável”, explica o militar.
No mês passado foi instalado o Núcleo Comunitário de Proteção e Defesa Civil (NCPDC) no distrito de Carioca. Profissionais acompanham a situação e orientam moradores sobre inundações, enchentes, deslizamentos de massas, quedas de barrancos, por exemplo. Cerca de 830 pessoas vivem no local.
'Alerta máximo'
Em janeiro deste ano, os moradores da comunidade rural viveram momentos de tensão ao ser emitido “alerta máximo”. Centenas de famílias foram retiradas dos imóveis e levadas para abrigos e casas de parentes e amigos.
Na época, o “alerta máximo” foi ampliado às pessoas que moram em municípios vizinhos, como Onça do Pitangui, São João de Cima, Casquilho de Baixo, Casquilho de Cima e Conceição do Pará.
*Amanda Quintiliano - especial para o Estado de Minas