O Ministério da Saúde assinou nesta semana um aditivo para a compra de mais 750 mil doses da vacina contra COVID-19 Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan. Um novo aditivo, segundo a pasta, deve ser confirmado nos próximos dias, garantindo a compra de mais 2,6 milhões de doses. O imunizante é usado na vacinação de crianças de 3 a 11 anos.
De acordo com a pasta, as doses devem ser entregues na próxima semana e distribuídas aos estados. Em Belo Horizonte, a campanha de imunização infantil está paralisada há uma semana.
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Quarto caso: menino de 4 anos morre por COVID-19 em UberabaCovid-19 em MG: Números de contaminados em 2022 cresce, mas mortes diminuemBarbacena vai oferecer remédio contra COVID-19 em postos de saúdeCOVID-19: Minas aguarda 70 mil doses de vacina pediátricaCOVID: BH precisa de 720 mil doses para vacinar público entre 18 e 39 anosContagem começa a vacinar crianças com dose de reforço contra a CovidDados do Ministério da Saúde mostram que há 3,2 milhões de doses para crianças de 6 meses a 4 anos pendentes de entrega. Quanto ao público de 5 a 11 anos, há previsão de pouco mais de 4 milhões de doses pendentes e que também terão prazo de entrega renegociado. O fornecimento para público acima de 12 anos está em dia.
Média móvel
O último Boletim da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) aponta que o Brasil voltou a registrar queda na média móvel de casos e mortes por COVID-19. Na sexta-feira (6/1),, a variação de casos baixou em mais 39%, enquanto as mortes pela doença registraram queda de 7% na média móvel.
O cálculo é feito observando a variação percentual das médias móveis em um intervalo de 14 dias. Ou seja: a média móvel do dia 14 de cada mês, por exemplo, será comparada com a do dia 1º. O boletim revela também queda nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) em praticamente todas as faixas etárias da população adulta.
Reforço
Até o momento, 79% da população brasileira recebeu a segunda dose ou a dose única da vacina contra a COVID-19. Os percentuais de aplicação das chamadas doses de reforço, segundo a pasta, não estão em patamares satisfatórios, o que pode contribuir para eventuais novas ondas da doença.
“Estudos científicos comprovam que a proteção vacinal desenvolvida é mais alta nos primeiros meses, mas pode apresentar redução com o passar dos meses. Por isso, o reforço na imunização é imprescindível”, informou o Ministério da Saúde.
Com informações de Agência Brasil