A Universidade Federal de Minas Gerais está recebendo críticas nas suas redes sociais após criar um canal para receber denuncias, de forma anônima. O intuito é saber se e quais professores, servidores, terceirizados e estudantes estiveram nos ataques terroristas realizados em Brasília no último domingo (8/1). A universidade, por meio de nota, repudiou os atos que causaram destruição no Palácio do Planalto, Congresso e no Supremo Tribunal Federal (STF).
Leia Mais
Terrorismo em Brasília: 43 detidos na PF são de AraxáBetim: deputada pede investigação sobre ida de vereador a ato golpistaPF de Uberaba apreende dois ônibus e prende 55 supostos golpistasUFMG passa a usar CadÚnico para confirmar renda de candidatosUma perfil nas redes sociais afirma que essa postura da UFMG deveria ser aplicada ao Movimento dos Sem Terra e ao Partido dos Trabalhadores por "botarem fogo e quebrarem tudo em manifestações". Um dos críticos da medida sugere como solução a "privatização da universidade pública".
Na postagem, a universidade afirma que está seguindo recomendações da Controladoria Geral da União (CGU) e que as denúncias contra servidores públicos serão encaminhadas à Corregedoria para que seja realizada a investigação.
Caso o funcionário tenha a participação confirmada, deverá passar por um processo administrativo que poderá levá-lo à demissão por lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional.
Já para alunos e terceirizados, "a Ouvidoria da UFMG fará os devidos encaminhamentos", anunciou.