"Os danos contra o patrimônio, contra a soberania popular e contra o Estado de Direito devem ser apurados com todo o rigor, não poupando nenhum terrorista, financiador e articulador desses atos criminosos, bem como aqueles que tenham viabilizado, ainda que por omissão, esse atentado às instituições brasileiras", indicou a reitora da universidade, Sandra Goulard, e o vice-reitor, Alessandro Moreira, na publicação.
Algumas pessoas disseram estranhar que, durante as manifestações de 2013 e 2017, "houve vandalismo e nenhuma atitude da UFMG".
Uma perfil nas redes sociais afirma que essa postura da UFMG deveria ser aplicada ao Movimento dos Sem Terra e ao Partido dos Trabalhadores por "botarem fogo e quebrarem tudo em manifestações". Um dos críticos da medida sugere como solução a "privatização da universidade pública".
Na postagem, a universidade afirma que está seguindo recomendações da Controladoria Geral da União (CGU) e que as denúncias contra servidores públicos serão encaminhadas à Corregedoria para que seja realizada a investigação.
Caso o funcionário tenha a participação confirmada, deverá passar por um processo administrativo que poderá levá-lo à demissão por lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional.
Já para alunos e terceirizados, "a Ouvidoria da UFMG fará os devidos encaminhamentos", anunciou.