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Estado de Minas INSTITUIÇÃO DE ENSINO

Terrorismo em Brasília: UFMG é criticada por abrir ouvidoria de denúncias

Universidade afirma que está seguindo recomendações da CGU e que as denúncias serão encaminhadas à Corregedoria para que seja realizada a investigação


10/01/2023 20:18 - atualizado 10/01/2023 20:40

Postagem da UFMG
Universidade Federal de Minas Gerais abre Ouvidoria para receber denúncias contra servidores e alunos da instituição que estiveram nos ataques terroristas do último domingo (8/1) em Brasília (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
A Universidade Federal de Minas Gerais está recebendo críticas nas suas redes sociais após criar um canal para receber denuncias, de forma anônima. O intuito é saber se e quais professores, servidores, terceirizados e estudantes estiveram nos ataques terroristas realizados em Brasília no último domingo (8/1). A universidade, por meio de nota, repudiou os atos que causaram destruição no Palácio do Planalto, Congresso e no Supremo Tribunal Federal (STF).

"Os danos contra o patrimônio, contra a soberania popular e contra o Estado de Direito devem ser apurados com todo o rigor, não poupando nenhum terrorista, financiador e articulador desses atos criminosos, bem como aqueles que tenham viabilizado, ainda que por omissão, esse atentado às instituições brasileiras", indicou a reitora da universidade, Sandra Goulard, e o vice-reitor, Alessandro Moreira, na publicação.

Algumas pessoas disseram estranhar que, durante as manifestações de 2013 e 2017, "houve vandalismo e nenhuma atitude da UFMG".

Uma perfil nas redes sociais afirma que essa postura da UFMG deveria ser aplicada ao Movimento dos Sem Terra e ao Partido dos Trabalhadores por "botarem fogo e quebrarem tudo em manifestações". Um dos críticos da medida sugere como solução a "privatização da universidade pública".

 

 

Na postagem, a universidade afirma que está seguindo recomendações da Controladoria Geral da União (CGU) e que as denúncias contra servidores públicos serão encaminhadas à Corregedoria para que seja realizada a investigação.


Caso o funcionário tenha a participação confirmada, deverá passar por um processo administrativo que poderá levá-lo à demissão por lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional.

Já para alunos e terceirizados, "a Ouvidoria da UFMG fará os devidos encaminhamentos", anunciou.


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