Após uma trégua nas fortes chuvas dos últimos dias, Belo Horizonte não está mais em risco geológico. Desde dezembro, a capital mineira está em constante alerta para deslizamentos e desabamentos em praticamente todas as regionais.
O último balanço do órgão alertava para o risco até quinta-feira (12/1). Nas últimas semanas, BH chegou a ter todas as nove regionais sob forte risco geológico.
Mesmo com a boa notícia, a Defesa Civil pede que a população fique atenta a trincas nas paredes, água empoçada no quintal, portas e janelas emperradas, rachaduras no solo, água minando da base do barranco, inclinação de poste ou árvores, muros e paredes estofadas e estalos.
Se observar algum destes sinais, saia imediatamente do imóvel, e ligue para a Defesa Civil (199) e em caso de emergência, ligue para o Corpo de Bombeiros Militar (193).
Por que está chovendo tanto?
Janeiro é um dos meses mais chuvosos, a média é de 339,1 mm, atrás apenas de dezembro.
Apesar de o risco ser eliminado, o clima segue instável e a previsão continua sendo de chuva para os próximos dias. A expectativa, no entanto, é de temporais mais fracos.
Em apenas 11 dias, Belo Horizonte registrou mais de 80% do esperado de chuva para janeiro. A regional do Barreiro é a que mais recebeu chuvas, chegando a 314,2 milímetros, índice que representa 95% da média esperada para o mês.
Em segundo lugar vem a Centro-Sul, concentrando 284,9 mm (86,1%), Oeste, com 273,4mm (82,6%), e a Venda Nova, com 269,6 mm (81,5%).
Veja o balanço com volume de chuvas, feito pela Defesa Civil de BH:
- Barreiro: 314,2 (95%)
- Centro Sul: 284,9 (86,1%)
- Leste: 219,4 (66,3%)
- Nordeste: 221,8 (67%)
- Noroeste: 264,6 (80%)
- Norte: 238,2 (72%)
- Oeste: 273,4 (82,6%)
- Pampulha: 267,4 (80,8%)
- Venda Nova: 269,6 (81,5%)