Jornal Estado de Minas

UBERLÂNDIA

Após um ano de interdição, obras no anel viário voltam a ser adiadas



Mais de um ano depois do desabamento por conta das chuvas, um trecho do anel viário sul de Uberlândia segue interditado. Como as obras não seguiram durante o ano de 2022, agora, de novo por causa das chuvas frequentes na região, o novo prazo para conserto da pista tem previsão de término para maio de 2023. Motoristas seguem tendo problemas de tráfego na região.





A parte da pista do anel viário cedeu no final da tarde do dia 29 de dezembro de 2021 por causa da forte chuva na cidade do Triângulo Mineiro. Um veículo quase caiu no buraco na via.

Questionado, o Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG) informou em nota que "as obras de recuperação e ampliação do bueiro localizado no quilômetro três da LMG-503, estão em andamento e a previsão de entrega dos serviços será em maio. Para esta semana está prevista a concretagem da laje da primeira etapa, mas isto também vai depender das condições climáticas favoráveis"

Apesar de ter um prazo longo de estiagem entre os meses de maio e outubro para obras, o DER ainda informou que existem dificuldades, agora de continuidade da execução de trabalhos. "Após cada chuva, há um retrabalho, pois é necessário limpar os bueiros, promovendo a retirada da lama e resíduos trazidos pela enxurrada", diz a nota.


Dificuldades

O anel viário sul é importante ligação entre bairros da zona sul de Uberlândia, centro da cidade e saída para cidades vizinhas por dar acesso à rodovia BR-050. Hoje, moradores têm que fazer desvios longos e há aumento do tráfego dentro dos bairros. O fato tira parte da finalidade do contorno, que é desafogar o trânsito urbano.

"Eu trabalho no bairro Umuarama e hoje preciso sair do meu bairro (Shopping Park) e fazer o caminho por dentro do São Jorge ao invés de simplesmente seguir pelo anel viário e pegar a rodovia para ir para o serviço", disse o auxiliar administrativo Cícero Mineiro.

"As entregas antes eram mais fáceis de fazer e às vezes demoramos mais do que o aplicativo avisa", afirmou o entregador Breno Silva, que trabalha para uma lanchonete no bairro São Jorge.