Jornal Estado de Minas

DENÚNCIA E DECRETO

Denunciado por agressão, nomeado a alto escalão de Uberaba pede exoneração


Em Uberaba, no Triângulo Mineiro, um homem foi chefe adjunto do Gabinete da prefeita Elisa Araújo (Solidariedade) somente por alguns dias. Após ser nomeado ao cargo comissionado, no final de 2022, foi divulgado na semana passada, nas redes sociais, que ele responde por uma suposta agressão contra a ex-namorada. 





Ela contou em registro policial que foi empurrada por ele e bateu com o rosto no chão. Além disso, a suposta vítima relatou que, além do empurrão, o suspeito a puxou pelo braço e a ameaçou de novas agressões físicas.

Diante das acusações, a Prefeitura de Uberaba enviou nota à imprensa, no final da semana passada:

"O governo tomou conhecimento dos boletins de ocorrência envolvendo o chefe adjunto de gabinete ao ser acionado pela imprensa. Os fatos serão analisados com cautela. Ressaltamos que a contratação do adjunto foi realizada após apresentação de documentos/ certidões cíveis e criminais negativas expedidas pelas autoridades competentes, conforme exigência do Governo Municipal para a contratação de todos que ocupam cargos efetivos e comissionados".

Nessa segunda-feira (9/1), foi publicado um decreto no Jornal Porta-Voz do Município que diz que o suspeito pediu exoneração do cargo.

De acordo com o Decreto 3.419, o chefe adjunto do Gabinete da Prefeita exonera, a pedido, do exercício de cargo em comissão.

"O profissional do processo de exoneração deve comparecer ao Setor de Gestão de RH, do respectivo Gabinete (...) os efeitos deste Decreto entram em vigor na data de sua publicação", diz trecho do decreto, que foi assinado pela prefeita de Uberaba, Elisa Araújo.