
Na tentativa de minimizar a poluição, a bióloga contou que a Eletrobras Furnas contratou uma empresa que está prestando serviço: “Eles estão cortando a ilha de lixo em partes com ganchos. Porque não é possível tirar esse lixo que está no meio das moitas. E depois esse material quando boia na água vai sendo recolhido pelos pescadores. Esses pescadores saem de canoa pegando esses restos e depois enviam para empresas que reciclam. Além disso, conforme o lixo vai parando às margens de fazendas, o pessoal desses locais vai pegando esse material depois que ele dilui na água. É um serviço muito trabalhoso”, explicou.
Recorde histórico
Ontem (16/1), segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (NOS), o Rio Grande, que tem 1.360 km de extensão entre o Sul do estado e o Triângulo Mineiro, atingiu nível de 74,4% e bateu recorde histórico.
Até então, o maior volume útil do rio havia sido registrado em janeiro de 1999, quando o NOS iniciou a medição de dados hidrológicos de rios do país. Nessa época o Rio Grande registrou nível médio de 72,93%.
De acordo com estatísticas atualizadas nesta terça-feira (17/1) pelo NOS, o nível do Rio Grande está nesse momento em 77,7%.
Os níveis de suas quatro usinas hidrelétricas estão assim: Mascarenhas de Moraes, 84,4%; Furnas, 88,8%; Marimbondo, 80,7%; e Água Vermelha, 57%.