A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) emitiu 1.482 autuações às empresas de ônibus que operam o transporte público na cidade. A ação se deu por causa da greve dos rodoviários, realizada na última segunda-feira (16/1).
Leia Mais
Risco de nova greve de ônibus em BH está quase descartado, diz sindicatoGreve de ônibus faz metrô de BH ter aumento de 20% no número de usuáriosGreve de ônibus tem baixa adesão, mas traz transtornos para populaçãoParalisação de motoristas tumultua vida de passageiro em Ribeirão das NevesPrefeitura de BH programa plantio de mais de 7 mil árvoresTrabalhadores rodoviários oficializam fim da greve em audiência com o MPTBH terá selo "pet friendly" oficial para comércios que aceitam animaisHomem agride mulher, foge com bebê e é preso pela PM em MinasAlém das empresas, a PBH também notificou dois dos consórcios que atuam na cidade, Consórcio Dez e Consórcio BH Leste, pela interrupção dos serviços de transporte público. Em nota, a prefeitura afirmou, ainda, que “outras penalidades ainda estão sendo analisadas”.
Um relatório sobre as ações foi produzido e pode ser acessado clicando aqui.
Procurado pelo Estado de Minas, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH) afirmou que cada empresa possui seu departamento jurídico que irá analisar e recorrer mediante a cada uma dessas autuações, assim que elas forem notificadas.
Balanço da paralisação
De acordo com a Prefeitura de Belo Horizonte, 40 linhas foram paralisadas totalmente e 21 parcialmente durante a greve, que durou das 5h às 12h59. Das 9.434 viagens programadas, 7.952 foram realizadas, o que representa 84% de normalidade das rotas.
O relatório da PBH diz ainda que os consórcios Dez e Consórcio BH Leste cumpriram menos de 80% dos quadros de referência operacional (QRO) vigentes para o período.
Ações de minimização de impacto da greve
A PBH informou que um Grupo de Trabalho composto por agentes da SUMOB, BHTrans, Secretaria Municipal de Segurança e Prevenção e Guarda Civil Municipal, para atuar e minimizar os reflexos dos atos no cotidiano dos usuários foi criado na sexta-feira (13), antes da paralisação, para minimizar o impacto da greve no dia a dia da população.
Além disso, o município de Belo Horizonte, através da Procuradoria-Geral, ingressou no Tribunal Regional do Trabalho com pedido de liminar para suspender a paralisação.
Segundo a PBH, também foram destacados não permitir que as estações fossem fechadas e o Centro Integrado de Operações de Belo Horizonte (COP-BH), com a Superintendência de Mobilidade do Município e BHTRANS, fizeram o monitoramento dos impactos no sistema. De acordo com o órgão, isso permitiu que desvio de itinerários das linhas fossem definidos.