Um desentendimento, por causa de uma dívida de R$ 2 mil, teria sido a causa do assassinato de um homem de 29 anos por seu sobrinho, de 20, em 29 de outubro do ano passado, numa área conhecida como Mirante, no Bairro Taquaril, Região Leste de Belo Horizonte. O homem foi preso pela Polícia Civil na sexta-feira (20/1)
Leia Mais
Homem agride com facadas vizinha de sua namorada que tentou separar briga Sem capacetes ocupantes de motocicleta morreram em acidente na MG-010Ferrari fica destruída após acidente na BR-040Jovem termina encontro amarrado e com a casa roubada em Santa LuziaA Polícia informou nesta segunda-feira (23/1), que o esclarecimento do crime ocorreu durante a realização da Operação Mirante, que culminou com o cumprimento de mandado de prisão do assassino e buscas e apreensão. As medidas foram executadas nos bairros Juliana – onde o suspeito de 20 anos, sobrinho da vítima, foi localizado – e Etelvina Carneiro, na Região Norte de Belo Horizonte.
O delegado Frederico Abelha, chefe da Divisão Especializada em Investigação de Crimes Contra a Vida (DICCV), disse que, na ocasião, a vítima e outros três homens teriam saído de carro da região do Juliana, onde moravam, e ido juntos até o local do homicídio, comumente frequentado por usuários de drogas.
"O que houve, na verdade, é que os três indivíduos atraíram a vítima até a área do mirante e, por causa de uma quantia de R$ 2 mil, referente a uma dívida de drogas entre eles, começaram uma discussão. Os suspeitos tentaram, primeiro, intimidar a vítima, e a morte se deu de uma forma bárbara, porque o autor usou um pedaço de pau e desferiu diversas pauladas no corpo e na cabeça da vítima”, conta o delegado Frederico.
Depois do crime, o trio fugiu num veículo vermelho. A partir das investigações, a Polícia Civil identificou o jovem, alvo da operação, bem como já qualificou os outros dois suspeitos de envolvimento no crime.
“O preso confessou o crime, causando surpresa na família, que não acreditava que o próprio sobrinho teria ceifado a vida do tio e de maneira muito cruel”, relata a chefe do Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegada Letícia Gamboge.
Ela informa que as investigações continuam, na tentativa de prender os outros dois envolvidos.