A declaração foi dada durante visita do vereador à Estação Ipiranga do Move, em BH, na avenida Cristiano Machado. Azevedo esteve presente junto a representantes da Transfácil, a agência de passagens de ônibus da capital, para testar o funcionamento do sistema de bilhetagem eletrônica no transporte público de Belo Horizonte.
O intuito é modernizar o pagamento das passagens por meio de cartões inteligentes recarregáveis, cartões de crédito ou débito, usando a tecnologia NFC - Near Field Communication, pagamento por QR Code digitalmente ou impresso em bilhete de utilização única. Gabriel ressaltou que a medida é de interesse público, para evitar casos de corrupção, e também é de interesse das empresas.
“Por isso que a gente chamou para conversar tanto o Setra, quanto a Transfácil. É interesse também dos prestadores de serviços que você não tenha mais o dinheiro dentro do ônibus. É interesse da Câmara Municipal uma vez que fica mais fácil fiscalizar e evitar a corrupção. (...) Mas o objetivo é fechar 2023 num cenário em que o dinheiro não seja mais usado no transporte”, afirmou o presidente da CMBH.
A previsão é que o PL seja votado e aprovado, em primeiro turno, no mês de fevereiro. Gabriel afirmou que, assim que aprovado, as mudanças já terão início no mesmo mês. No entanto, terá um período de transição.
“Para a pessoa que está pegando o ônibus na rua, lá vai o dinheiro na mão do motorista, ele vai ficando estressado, tem que dar o troco, a fila é grande, isso atrasa o passageiro. Então, o objetivo do Projeto de Lei é facilitar completamente a vida do cidadão de Belo Horizonte, respeitar o motorista de ônibus para que ele não tenha mais que dar o troco e aumentar a velocidade do sistema”, afirmou.