O destino da área do Aeroporto Carlos Prates, na região Noroeste de Belo Horizonte, foi pauta de uma visita do prefeito Fuad Noman a Brasília nesta semana. A PBH disse querer “se adiantar” nas propostas para o espaço - e apresentou ao governo federal a sua.
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Segundo o prefeito, o governo Lula não se comprometeu com nenhuma destinação, mas disse que irá estudar o caso.
O Aeroporto Carlos Prates será desativado em abril, após diversas prorrogações do prazo para encerramento das atividades. A demanda era antiga entre os moradores da regional Noroeste, que reclamam, além do barulho, dos acidentes envolvendo aeronaves.
Economicamente, o equipamento acumulava prejuízos que chegaram a R$ 23 milhões em 2021.
Área verde
A desejada desativação, finalmente, veio. Mas o destino proposto para a área de 547 mil metros quadrados não é aquele que as organizações de moradores pediam.
“O prefeito não dialogou com ninguém, isso é tudo da cabeça dele. Os moradores querem há tempos que o aeroporto seja desativado e transformado em uma área verde, com um museu. Aquela é a região mais populosa da cidade e não tem um espaço de lazer, praças, parques”, comentou Munish Prem, do Coletivo Cultural Noroeste, que se reúne regularmente para discutir problemas da regional e participam da luta pela desativação do aeroporto.
O coletivo disse que pedirá uma reunião com a prefeitura. “Ele vai ter problemas se continuar com esse tipo de ideia. Ninguém quer isso”, comentaram.