
O buffet do Ministério das Relações Exteriores encomendou os docinhos, que seguiram ontem por Correio para Brasília (DF). Esta é a segunda vez em um mês que os doces de Rita adoçam o paladar de convidados do Palácio do Planalto.
São quatro quilos de doces cristalizados, bordados um a um, nos sabores mamão, abóbora, figo com ameixa e abacaxi.
Rita Doceira conta que demorou dois dias para preparar as iguarias. “Eu tinha doce fervido na geladeira”, lembra. O lote de 4 quilos de doces, cristalizados um a um, tem o mesmo padrão de qualidade dos que foram servidos na posse do presidente Lula. “O zêlo com a qualidade dos docinhos é a mesma. Temos anos de profissão”, conta, orgulhosa.
Rita é sobrinha da Teresa Doceira, precursora dos doces finos de Carmo do Rio Claro, e que faleceu há 2 anos. Ela morava na roça e via a mãe e as tias fazendo doce no tacho, no fogão a lenha, para vender na cidade. Tomou gosto pela coisa. Ela tem 53 anos e há 40 anos se dedica ao trabalho.
O serviço dos doces finos de Carmo do Rio Claro vem de geração em geração e é feito artesanalmente. Rita ministrou semanalmente curso de capacitação no Senac-São Paulo por 11 anos.