O caso foi investigado pelo Departamento Estadual de Investigação Orientação e Proteção à Família (Defam) e, segundo o delegado Diego Lopes, as invstigações tieram início a partir do momento em que uma adolescente procurou a Polícia Civil para contar sobre o estupro.
“Em seu depoimento, a vítima, de 16 anos, deu a descrição de que tinha sido vítima de um homem alto, moreno, de olhos claros, que a forçou a entrar numa caminhonete branca”, conta o delegado. Ainda segundo ele, adolescente informou que estava indo para a aula e foi levada para um local ermo, onde teria ocorrido o estupro.
Durante as investigações, a polícia identificou, pelas redes sociais, uma outra mulher que fazia a descrição de um homem, com as mesmas semelhanças. “E na mesma região, nos bairros Califórnia e Urca”.
Essa segunda vítima foi encontrada após relatar o crime nas redes sociais. “Ela voltou a ver o homem, no carro, e o fotografou, colocando a foto num grupo de rede social. A adolescente que nos procurou, o reconheceu e voltou à delegacia”, conta o delegado Diego.
Uma terceira vítima escapou de ser estuprada. Segundo o delegado, a jovem, que estava grávida, gritou enquanto o homem estava tentando forçá-la a entrar no carro. Um transeunte a ajudou, salvando-o das garras do estuprador. Ela também tirou fotos.
Existe ainda um caso, de um estupro, em 2013, em que o suspeito foi preso, mas acabou liberado. A polícia procura, agora, por uma mulher, que chegou a procurar a polícia, dando a mesma descrição do agressor, mas que não retornou.
“Ela está desaparecida, mas estamos a sua procura e pedimos que se ela tomar conhecimento dessa prisão, volte a nos procurar. E pedimos também que outras vítimas, que reconhecerem pela descrição, o estuprador, nos procure também”, afirma o delegado Diego.