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Estado de Minas FALSIFICAÇÃO

Fábrica clandestina de cosméticos é interditada em Minas

Produtos eram comercializados com embalagens de marcas registradas em Nova Lima e São Paulo.


06/02/2023 19:00 - atualizado 06/02/2023 19:24

Fábrica clandestina de comésticos
Os produtos eram comercializados com embalagens de marcas registradas em Nova Lima e São Paulo (foto: Divulgação/Vigilância Sanitária)
Uma fábrica clandestina de cosméticos foi interditada pela Vigilância Sanitária, no bairro Bom Pastor, em Divinópolis, no Centro-Oeste de Minas. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (6/2) pela Secretaria Municipal de Saúde (Semusa). A interdição ocorreu na última sexta (3/2).

A ação contou com a participação da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG). A operação foi realizada após recebimento de denúncia na Delegacia Regional. Um inquérito foi instaurado para investigar possível falsificação de produtos.

A empresa foi autuada pela Vigilância Sanitária, e foram adotadas as medidas cabíveis, dentre elas, a inutilização dos produtos encontrados no local. 

A mesma fábrica já tinha sido alvo de vistorias realizadas no dia 20 de outubro de 2022 por causa de denúncias. Na oportunidade, o órgão constatou o funcionamento irregular de indústria de cosméticos.


Após verificação da procedência da denúncia, em função das irregularidades encontradas, o estabelecimento foi autuado e teve suas atividades interditadas até regularização sanitária.

Em dezembro de 2022, a Vigilância Sanitária recebeu nova denúncia de que a empresa estava em funcionamento, descumprindo a deliberação de interdição. 

Segundo o órgão, desde então diversas tentativas de fiscalização foram realizadas até que, na última sexta-feira, houve resultado positivo na ação com apoio da Polícia Civil.

Investigações


Durante a operação, foram apreendidos milhares de produtos prontos para comercialização, matérias primas, maquinários, embalagens, computadores, documentos, dentre outros objetos. No local, funcionava tanto o centro de distribuição quanto o de produção.

Produtos masculinos para barba e cabelo eram comercializados com a embalagem, em que constavam serem produzidos por duas marcas lícitas registradas em Nova Lima e São Paulo. Os nomes não foram divulgados.
 
De acordo o delegado responsável, Weslley Castro, os produtos apreendidos serão submetidos à análise da Perícia Técnica. 

“As investigações continuam com o intuito de identificar outros envolvidos na cadeia de falsificação, além de apurar outros crimes relacionados à revenda, tributos, descarte irregular de lixo tóxico e crimes contra o consumidor”, explicou.

Até o momento, ninguém foi preso.


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