Leonardo morava em Minas Gerais para estudar há cinco anos e, segundo seus familiares, ele havia voltado para São José dos Campos para as festas de fim de ano. A casa da família fica próxima a um parque, local onde ele foi visto pela última vez antes de desaparecer.
No dia do desaparecimento, uma amiga do jovem informou que ele estava em tratamento contra depressão, e saiu de casa pela manhã dizendo que iria almoçar com uma outra amiga, mas que isso era apenas uma desculpa. De acordo com esse relato, Leonardo havia levado consigo o celular, documentos, cartão de banco e um relógio do tipo smartwatch. Desde então, ele não foi mais visto.
Um boletim de ocorrência foi registrado pela família no 4º DP de São José dos Campos, 48 horas depois de não haver qualquer informação sobre o jovem. A Polícia Civil começou a investigar o caso e pediu a quebra do sigilo bancário e os registros de aplicativos móveis de Leonardo.
Com a medida, os policiais constataram que o estudante passou em depósito de materiais de construção e saiu com um sacola pequena na mão. Também foram encontrados registros de imagens dele na câmera de entrada do Parque da cidade do interior paulista. Ele chegou em um carro de aplicativo, entrou no parque e seguiu caminhado até a região central do local.
Em janeiro de 2023, cerca de um mês depois do desaparecimento de Leonardo, um corpo foi encontrado no Parque onde o jovem foi visto pela última vez. Após exames de material genético, ficou atestado de que o corpo encontrado era, de fato, do estudante da UFMG.