O advogado de um cabo da PM de Uberaba declarou que um atestado de óbito confirmou que a morte de uma idosa, de 72 anos, mãe de seu cliente, ocorrida na tarde da última terça-feira (7/2) e com suspeita de ter sido causada pelo ataque de um cão rottweiller, na verdade foi provocado por um AVC hemorrágico.
“Não houve morte devido a ataque de cão rottweiler. Segundo atestado de óbito, ela sofreu o AVC e veio a cair ao solo, instante em que o cão de sua companhia, provavelmente, desesperado com a situação, tentou reanimá-la; contudo como se trata de um animal, no movimento de fricção da pata sob o seu rosto, acabou ferindo-o", comentou o advogado Luiz Novais.
"Então, na verdade, o que ocorreu foi que ela sofreu um AVC hemorrágico, caindo ao solo, batendo a cabeça no chão, sofrendo grande sangramento pelos ouvidos e nariz, e o cachorro, que era companhia dela, passou a pata sobre o rosto dela, porém certamente desorientado com a cena que via”, afirmou o advogado, que disse que a cadela rottweiler é muito dócil.
“Ela é tão dócil que convive com crianças, idosos e vizinhos, que brincam com ela constantemente. O animal é de estimação, querido pela família, filhos e netos”, disse.
A idosa foi encontrada morta pelo próprio filho, um cabo da PM de Uberaba, na residência dela, localizada no bairro Vila Maria Helena.
Ele disse ao registro policial que encontrou a sua mãe caída ao solo, com uma poça de sangue ao redor da cabeça e com o tecido do rosto parcialmente dilacerado pelo cachorro.
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informou, na última terça-feira, que instaurou procedimento investigatório para apurar a causa e as circunstâncias da morte da idosa.
A reportagem questionou a PCMG se ha%u0301 novas informac%u0327o%u0303es sobre o procedimento investigato%u0301rio que foi instaurado. Segundo nota atualizada no final da tarde dessa sexta-feira (10/2), o caso segue sendo apurado.