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Estado de Minas PUBLICIDADE ENGANOSA

Claro é multada em R$ 3,8 mi ao ofertar serviço sem tecnologia à disposição

Empresa estaria oferecendo internet fibra em locais que não comportam o serviço; decisão ainda cabe recurso, que pode ser apresentando em até 10 dias úteis


10/02/2023 22:13 - atualizado 11/02/2023 18:48

MPMG afirma que foram feitas duas tentativas de acordo com a Claro. Empresa, porém, não acatou duas propostas oferecidas
MPMG afirma que foram feitas duas tentativas de acordo com a Claro. Empresa, porém, não acatou duas propostas oferecidas (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
A Claro – concessionária de telefonia, TV e internet – foi multada em R$ 3,8 milhões pelo Procon-MG por oferecer serviços de internet via fibra em locais sem tecnologia à disposição – o que é configurado publicidade enganosa, conforme pontua a 14ª Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor de Belo Horizonte ao proferir a decisão. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (10/2) pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). 
 
Conforme o Procon, as irregularidades na oferta dos serviços foram identificadas por meio de denúncias apresentadas por consumidores. Para o órgão, “ao omitir que a tecnologia é oferecida e disponibilizada apenas para determinadas localidades, a publicidade induz a coletividade a erro”. 
 
“A conduta da operadora estimula o consumidor a contratar os serviços pensando que terá a tecnologia via fibra, o que, na maioria dos casos, não se concretizará”, completa o órgão de defesa do consumidor. 
 
 
O MPMG afirma que, na fase de investigação preliminar, foi oferecido à Claro um acordo por meio de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). Também teria ocorrido a oferta de uma “transação administrativa”. As propostas não foram aceitas pela empresa, segundo o MP. 
 
Agora, a Claro tem até 10 dias úteis, contados da intimação, para apresentar recurso. Outra opção é acatar a decisão e efetuar o depósito em conta do Fundo Especial de Defesa dos Direitos do Consumidor.
 
 
Em nota, a Claro informou que "não comenta decisões administrativas".





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