O policial militar Victor Emmanuel Miranda de Andrade, que atuava em Ipatinga, no Vale do Aço, foi condenado a 18 anos de prisão em regime fechado pelo assassinato da ex-mulher, Francislaine Simões, em 2007.
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De acordo com as investigações, Victor estava inconformado com a separação e com a recusa da esposa em reatar o relacionamento e entrou, no dia 11 de março de 2007, por volta das 22h30, no hotel Century Park, e, simulando um assalto, exigiu que todos se abaixassem.
Então, ele se aproximou da vítima e atirou quatro vezes contra a cabeça da mulher, que trabalhava no hotel como recepcionista.
Na sentença, o juiz do caso determinou ainda a perda do cargo público do policial militar. “É absolutamente inaceitável que um policial militar assassine hediondamente sua ex-esposa, o que demonstra sua incompatibilidade com o desempenho das funções que exercia, e a pena imposta autoriza o reconhecimento da perda do cargo público como efeito da condenação criminal”.
Em 2019, o policial militar foi julgado pelo mesmo crime e considerado culpado. Na época, ele pegou 18 anos e 10 meses. Porém, de acordo com o jornal Diário do Aço, a defesa recorreu e conseguiu anular a decisão.
Na quarta-feira (8/2), Victor Emmanuel foi julgado novamente e considerado culpado.
O crime aconteceu em Ipatinga, mas o júri foi desaforado para Belo Horizonte. Isso aconteceu pelo fato de o réu ser policial militar e já ser réu em outros crimes. Tais fatos poderiam comprometer a imparcialidade do Conselho de Sentença.