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Estado de Minas CONDENADO

Policial militar é condenado a 18 anos de prisão por morte de ex-mulher

Crime aconteceu em março de 2007, em um hotel de Ipatinga, no Vale do Aço, onde a vítima trabalhava


11/02/2023 11:07 - atualizado 11/02/2023 11:30

policial militar foi condenado a 18 anos de prisão
Policial militar foi condenado a 18 anos de prisão em regime fechado pelo assassinato da ex-mulher, em 2007 (foto: PIXABAY)

O policial militar Victor Emmanuel Miranda de Andrade, que atuava em Ipatinga, no Vale do Aço, foi condenado a 18 anos de prisão em regime fechado pelo assassinato da ex-mulher, Francislaine Simões, em 2007.

 

A informação foi divulgada no site do Ministério Público de Minas Gerais. Na denúncia, ele foi acusado pelos crimes de homicídio qualificado, cometido por motivo torpe, com emprego de recursos que dificultaram a defesa da vítima e com o agravante da mulher ser sua esposa.

 

De acordo com as investigações, Victor estava inconformado com a separação e com a recusa da esposa em reatar o relacionamento e entrou, no dia 11 de março de 2007, por volta das 22h30, no hotel Century Park, e, simulando um assalto, exigiu que todos se abaixassem.

 

Então, ele se aproximou da vítima e atirou quatro vezes contra a cabeça da mulher, que trabalhava no hotel como recepcionista.

 

 

Na sentença, o juiz do caso determinou ainda a perda do cargo público do policial militar. “É absolutamente inaceitável que um policial militar assassine hediondamente sua ex-esposa, o que demonstra sua incompatibilidade com o desempenho das funções que exercia, e a pena imposta autoriza o reconhecimento da perda do cargo público como efeito da condenação criminal”.

 

Em 2019, o policial militar foi julgado pelo mesmo crime e considerado culpado. Na época, ele pegou 18 anos e 10 meses. Porém, de acordo com o jornal Diário do Aço, a defesa recorreu e conseguiu anular a decisão. 

 

 

Na quarta-feira (8/2), Victor Emmanuel foi julgado novamente e considerado culpado.

 

O crime aconteceu em Ipatinga, mas o júri foi desaforado para Belo Horizonte. Isso aconteceu pelo fato de o réu ser policial militar e já ser réu em outros crimes. Tais fatos poderiam comprometer a imparcialidade do Conselho de Sentença. 


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