A Polícia Civil (PCMG) prorrogou o inquérito que investiga o acidente que matou cinco garotos do Esporte Clube Vila Maria Helena, na madrugada do último dia 30 de janeiro, quando o ônibus em que eles estavam caiu de uma ponte de 10 metros de altura no KM 792 da BR-116, em Além Paraíba. O prazo é de mais 30 dias.
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A Polícia Civil também informou que policiais estiveram em Duque de Caxias colhendo novos depoimentos e informações que vão ajudar a elucidar o caso.
Quinta morte registrada nesta semana
Na madrugada da última terça-feira (7/2), Felipe Gabriel Silva de Souza, de 16 anos, morreu no Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias. O jovem jogador estava internado desde o acidente. Inclusive, foi transportado de helicóptero para o hospital devido à gravidade das lesões.
A direção da unidade hospitalar informou que o paciente estava "instável hemodinamicamente" e sofreu uma parada cardiorrespiratória. A equipe médica tentou realizar manobras de ressuscitação, mas Felipe Gabriel não resistiu.
O acidente
Jogadores do Esporte Clube Vila Maria Helena voltavam para Duque de Caxias (RJ) após um torneio da Copa Nacional de Base, em Ubaporanga, a 315 km de Belo Horizonte, quando o ônibus em que eles estavam caiu de uma ponte de 10 metros de altura no KM 792 da BR-116, em Além Paraíba.
O acidente matou Kaylon da Silva Paixão, 13 anos, Thyago Ramos de Oliveira, 15, Andrey Viana da Costa, 15, e o treinador Diogo Coutinho Vilar, 18.
A tragédia aconteceu na madrugada de segunda-feira (30/1), sendo que, no dia anterior, o time levou o título de campeão na categoria sub-18 e emplacou o segundo lugar na sub-16. O evento esportivo do qual eles participaram serve para revelar novos talentos do futebol e é acompanhado de perto por olheiros de equipes profissionais.
De acordo com a Polícia Civil, os procedimentos de necropsia apontaram que as causas das quatro mortes foram múltiplas lesões nos corpos em função do trauma provocado pela batida.
Conforme a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), a empresa responsável pelo ônibus que transportava os atletas possui habilitação vigente para realizar transporte interestadual de passageiros no modo fretamento. Além disso, o veículo tinha licença de viagem para o trecho entre Duque de Caxias e Ubaporanga.