Às vésperas do Carnaval, servidores da Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig) deram início a uma greve, por tempo indeterminado, nesta segunda-feira (12/02). Mais de cem servidores de saúde participaram de um protesto nesta manhã na porta do hospital João XXIII, Região Centro-Sul de Belo Horizonte.
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Criança morre em incêndio dentro de apartamento em MinasSeis pessoas são indiciadas por golpe em frete em MinasCasal é assaltado e feito refém em sítio na Grande BHJustiça determina suspensão da greve dos funcionários da FhemigGoverno dobra a capacidade de UTI Pediátrica no Hospital João XXIII BH: servidores municipais aceitam proposta e suspendem greveServidores municipais de BH entram em greve a partir da próxima terça-feira"Mais uma vez estamos aqui batalhando pelos nossos direitos, em pleno Carnaval. Vamos permanecer em greve", disse à reportagem o presidente do Sindicato dos Profissionais de Enfermagem, Técnicos Operacionais de Saúde, Analistas de Gestão da Saúde e Auxiliares de Apoio à Saúde de Minas Gerais (Sindpros), Carlos Martins.
Os servidores criticam cortes de direitos para pais de filhos com deficiência, mudança trazida pela a resolução 27.471/2022. O decreto flexibiliza a jornada de trabalho apenas para mães e pais que tenham filhos com necessidades graves.
"Meu filho não tem problemas graves, mas ainda assim faz uma série de acompanhamentos previstos na lista de prioridades da resolução", questiona a servidora Graziela Paula, mãe do Eduardo Gabriel, de 12 anos, que tem autismo em grau leve.
Procurada pela reportagem, a Fhemig afirmou que mantém diálogo aberto com seus servidores, por meio de agendas fixas de reuniões com os seus representantes, para que sejam apresentadas as reivindicações e soluções propostas por ambos.