Jornal Estado de Minas

COMPARAÇÃO

Novos registros de armas de fogo caem 79,4% em Minas Gerais em janeiro

O número de novas armas registradas por cidadãos comuns em Minas Gerais caiu 79,4% em janeiro. De acordo com dados do Sinarm, o Sistema Nacional de Armas da Polícia Federal, em janeiro de 2022 foram registradas 1.073 novas armas no estado. Já em janeiro deste ano, 221.





O número caiu significativamente em razão do decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no início de janeiro, que revogou o acesso às armas e munições, normas do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que facilitavam e ampliavam o acesso.

A redução expressiva em Minas Gerais segue a queda de registro de novas armas em âmbito nacional. Em janeiro deste ano, foram cadastradas 2.503 armas. No mesmo período do ano passado, foram registradas 8.797 armas, uma queda de 71,5%.

Janeiro de 2021 foi o mês com número mais alto de registro de armas durante o governo Bolsonaro: 10.829 novos registros no Brasil, sendo 1.778 apenas em Minas Gerais.

Em janeiro de 2020 foram registradas 6.857 novas armas no Brasil. Em Minas, 826 novos registros por cidadãos comuns. 





No primeiro mês do governo Bolsonaro, em janeiro de 2019, quando o decreto que flexibilizava o acesso às armas ainda não tinha sido assinado, 2.060 novos registros foram cadastrados. Neste mesmo período, em Minas Gerais foram 298 cadastros. 

Acesso às armas e munições


Na gestão do governo de Jair Bolsonaro (PL), o ex-presidente assinou decretos que flexibilizaram a posse e o porte de armas. Nos últimos anos, o número de armas cadastradas por cidadãos comuns cresceu significativamente. 

Cumprindo uma de suas promessas de campanha, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) revogou o decreto de acesso às armas e munições como uma de suas primeiras ações.