A cidade de Passos, no Sudoeste de Minas, superou Belo Horizonte em número de prováveis casos de dengue. De acordo com boletim divulgado nessa segunda-feira (13/02), pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), o número de casos em Passos aumentou 86,58% em uma semana e atingiu 1.612.
Com isso, fica em segundo lugar entre os municípios com o maior número de notificações no Estado, atrás somente de Montes Claros (3.846) e mais do que Belo Horizonte (1.397 casos prováveis de dengue).
Com isso, fica em segundo lugar entre os municípios com o maior número de notificações no Estado, atrás somente de Montes Claros (3.846) e mais do que Belo Horizonte (1.397 casos prováveis de dengue).
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O boletim desta segunda-feira, referente à sexta semana epidemiológica de dengue, chikungunya e zika, mostra que o número de municípios que integram a Superintendência Regional de Saúde de Passos sem casos prováveis da doença (número de notificações, exceto os casos descartados) caiu de dez para cinco entre os dias 6 e 13 deste mês. No mesmo período, as cidades que têm mais de cem notificações passaram de duas para quatro.
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Subnotificações
De acordo com o secretário Municipal de Saúde de Passos, Thiago Agnelo Salum, o número significante de dengue reflete um trabalho extremamente bem feito pela equipe mobilizada em notificações no setor de epidemiologia. “Como o trabalho desta nossa equipe não tem subnotificação, aparece com o número de casos maiores do que cidades grandes, como Belo Horizonte, que pode não ter equipes tão eficazes”, disse Salum.
Sistema ovitrampas
A Prefeitura de Passos vai aderir ao sistema ovitrampas. A decisão foi tomada em 19 de janeiro, e de acordo com o Secretário de Saúde e o Diretor de Saúde Coletiva, Bruno Teixeira Guimarães, a vantagem de adesão é conseguir monitorar a população dos Aedes aegypti. A secretaria aguarda a implantação por parte da referência da Regional.
“Este controle funciona por meio de várias estratégias específicas com coleta de ovos antes da eclosão. Conseguimos controlar um número significativo desta população e já fazer a identificação do vírus circulante no município”, explicou Guimarães.
Questionado sobre a proposta da Superintendência Regional de Saúde ao município, o diretor de Saúde Coletiva contou que a adesão não foi feita de imediato por falta de mão de obra para executar o trabalho.
“Foi feito um realinhamento dentro da Secretaria de Saúde, pois, terá que ter uma demanda grande de servidores”, afirmou. O vereador Francisco Sena (Podemos) denunciou, na tribuna da câmara de Vereadores, que Passos não estava cumprindo o protocolo em que estavam previstas as ovitrampas.