Anderson Clayton Nunes Ferreira, de 38 anos, foi morto a tiros por um policial militar da reserva na manhã de hoje (15/2), no centro de Ipatinga.
Câmeras de segurança mostram a vítima andando pela rua Belo Horizonte. Ao avistar o autor do crime, ele para e corre. O advogado chegou a perder os sapatos ao pular da calçada para o asfalto. Sem equilíbrio, acabou levando três tiros.
As pessoas que transitavam ao redor também começaram a correr e o SAMU foi acionado. Porém, Anderson já se encontrava sem vida na chegada da equipe de atendimento.
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O autor, de 66 anos, foi preso na avenida João Valentim Pascoal, próximo ao banco Itaú. Ele confessou o crime e entregou a arma usada no homicídio.
"Ele estava caminhando pela via em direção ao Fórum e foi abordado. O senhor é já de mais idade e não apresentou nenhuma resistência quando recebeu voz de prisão", contou o sargento da Polícia Militar, Ramon Pires.
A motivação do crime, segundo o relato do autor à polícia, é por motivos familiares. A vítima seria casada com a filha do idoso e teria agredido, perseguido e ameaçado a esposa.
A PM informou que está verificando com a repartição competente se o autor possuía a Autorização de Porte de Arma de Fogo para Inativos.
O policial militar da reserva reside em Joinville/SC e estava em Ipatinga desde novembro do ano passado.
Nota da OAB
Por meio de nota, a OAB Ipatinga lamentou a morte de Anderson Clayton Nunes e informou que acompanha o início das investigações para apurar se a motivação do crime está ligada ao exercício profissional do advogado.
"A 72ª Subseção da OAB/MG encaminha as condolências institucionais e se solidariza com a família e os amigos enlutados", finaliza a nota.