Em pleno sábado de Carnaval, as estações do metrô amanheceram fechadas. O serviço está totalmente paralisado desde a última terça-feira, devido à greve dos metroviários.
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Metrô paralisado
O Sindicato dos Empregados em Transportes Metroviários e Conexos de Minas Gerais (Sindimetro) afirma que, enquanto não houver negociação direta com o governo federal, a paralisação não será suspensa.
Entre outras questões, os trabalhadores protestam contra os valores envolvidos na concessão do modal à iniciativa privada e pedem medidas como a realocação dos funcionários em outras unidades da CBTU.
A categoria desta, ainda, que o movimento não tem motivação política. "Não temos nenhum retorno sobre como fica a nossa situação. Não é um movimento contra o governo, nem contra o Carnaval. É pela garantia de emprego dos trabalhadores", disse o secretário-geral do Sindmetro-MG, Daniel Carvalho, à reportagem do Estado de Minas.
Histórico de protestos
Há cerca de um ano e meio, os metroviários de BH estão em processo intermitente de greves, sem contar com avanços nas negociações. A CBTU alega que não tem responsabilidade sobre o processo de privatização do metrô.
Mesmo com as constantes reivindicações da categoria, o leilão aconteceu em 22 de dezembro, quando o metrô de BH foi arrematado por R$ 25.755.111 pela empresa paulista Comporte Participações S/A. O edital prevê a modernização da linha 1 e a criação de uma nova linha.
As tentativas para frear a concessão do metrô da capital não partiram somente dos funcionários da CBTU, mas de outras instituições. No início de dezembro, membros do PT acionaram a Justiça Federal para pedir a suspensão do processo.