Ambulantes enfrentaram problemas para trabalhar em uma rua no Bairro Carlos Prates, Regional Noroeste de BH, na noite deste sábado (18/2). Segundo os vendedores, uma rua estava fechada para um evento de carnaval, mas seguranças impediram a passagem na via pública alegando se tratar de uma festa particular.
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De acordo com a Belotur, mais de 16 mil pessoas se cadastraram para trabalhar como vendedores ambulantes no carnaval de BH, um aumento de 10% em relação a 2020. A credencial dá aos trabalhadores o direito de trabalhar nas ruas da cidade entre os dias 4 e 26 de fevereiro, período oficial da festa.
Isabella Teixeira, outra vendedora que foi barrada, disse ter sido informada sobre uma autorização concedida para o fechamento da via e que outros trabalhadores estão sendo prejudicados. “Fecharam a rua para um estabelecimento e falaram que tem um alvará para isso. Está atrapalhando inclusive os entregadores que levam pedidos de comida para os moradores”.
A festa é anunciada como “Baile da Bôta” e tem entrada gratuita. Nas redes sociais, os organizadores do evento afirmam: “a festa é na rua e de graça, então consuma no bar e apoie este evento”.
Em nota, a Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte (Belotur) informou que o evento foi licenciado pela PBH e não faz parte da programação oficial do Carnaval da cidade.
“O evento não foi divulgado no site, nem nos materiais enviados para os ambulantes. Os profissionais credenciados só podem vender produtos em blocos que se cadastraram previamente junto à organização do Carnaval de Belo Horizonte”, informou o órgão.
“O evento não foi divulgado no site, nem nos materiais enviados para os ambulantes. Os profissionais credenciados só podem vender produtos em blocos que se cadastraram previamente junto à organização do Carnaval de Belo Horizonte”, informou o órgão.
A reportagem entrou em contato com o estabelecimento que organiza o evento, mas, até a última atualização desta matéria, não houve resposta.