A vítima procurou um base comunitária móvel da Polícia Militar (PMMG) para registrar o golpe e contou que uma pessoa ligou para ele, se identificando como Tiago Lima, dizendo ser da área de segurança de operadoras de cartões. O motivo da ligação seria um alerta de bloqueio em contas de dois bancos e dos cartões de crédito, que teriam sido clonados.
Após o primeiro contato, os golpistas fingiram transferir a ligação para outro setor e disseram que existiam transferências agendadas via Pix.
Para que elas fossem canceladas, o cliente deveria fazer duas transferências nos valores agendados, de R$ 20 mil de uma de suas contas, e de R$ 5 mil da segunda conta.
O cliente obedeceu e não desconfiou que estaria, na verdade, entregando o dinheiro a contas que golpistas movimentavam.
Logo, ele descobriu não haver nenhum tipo de bloqueio em suas contas ou clones de seus cartões.
Ele ainda informou à PM que os estelionatários usavam telefones com DDD do Estado de São Paulo. A vítima ainda forneceu nomes de favorecidos nas contas dos golpistas.