
Na noite de terça-feira (21/2), último dia de Carnaval, imagens de vandalismo e briga generalizada foram registradas na avenida Cristóvão Colombo. Durante a ação, uma banca de jornais foi depredada, e a fachada de um prédio, quebrada. Além disso, houve um combate entre a Polícia Militar e pessoas que estavam no local.
Em entrevista ao Estado de Minas, o tenente Lucas Coutinho explicou que a ocorrência começou após um efetivo da PM chegar ao local e pedir que o proprietário de um veículo abaixasse o som. Após o pedido, pessoas que estariam próximas ao veículo começaram a arremessar latas e garrafas contra os militares.
“A Polícia Militar sempre se preocupa com o planejamento que é feito pela prefeitura e pelos órgãos de segurança pública, e, nesse caso em específico, já tinham sido encerradas todas as festividades. As pessoas têm que respeitar o planejamento para, quando se finaliza um evento, elas possam se dispersar. Acontece que, ontem, um dos carros que estava localizado próximo ao evento ligou música alta e acabou reunindo pessoas. Nesse caso, nós garantimos também o direito das pessoas que não estão no carnaval”, relatou Coutinho.
Operação de escoamento

Logo no início da madrugada de domingo (19/2), após o primeiro dia de folia de sábado, por volta de 1h da manhã, militares se reuniram em um cordão de contenção para dispersar pessoas que frequentavam um bar na esquina entre as avenidas Assis Chateaubriand e do Contorno, no Bairro Floresta, na Região Leste da cidade. Em ação comum de escoamento de torcidas organizadas em dias de jogos de futebol, as pessoas foram obrigadas a sair do estabelecimento que, em um dia comum, fora do Carnaval funciona até as 4h.
Já na noite de domingo, na esquina entre a Rua Sergipe e a Avenida Getúlio Vargas, na Savassi, por volta das 23h, a reportagem flagrou o momento em que a PM soltou três bombas de efeito moral na porta de três estabelecimentos tradicionais de encontros pós-festa. Na ocasião, duas mulheres tiveram que ser resgatadas por uma viatura do Corpo de Bombeiros.

Ainda de acordo com o tenente Lucas Coutinho, efetivos da corporação chegavam aos pontos de festa antes do público e ficavam até o fim para fazer o “escoamento”.